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31/05/2017 às 14h08min - Atualizada em 31/05/2017 às 14h08min

Procurador geral reforça papel do MP em Minas

VINÍCIUS ROMARIO | REPÓRTER
Antônio Sérgio Tonet esteve em Uberlândia / Foto: Vinícius Romário

 

O Procurador Geral de Justiça de Minas Gerais, Antônio Sérgio Tonet, esteve em Uberlândia na última sexta-feira (26), durante um encontro de promotores da região na sede do Ministério Público Estadual (MPE) da cidade. Segundo Tonet, esses encontros são essenciais para que os trabalhos desenvolvidos pelosMPEs sejam feitos de modo sincronizado.

“Vim também para tratar bastante sobre a resolutividade. Estamos trabalhando para que os promotores de Justiça tenham mais eficácia, mais eficiência, inclusive no contato com a sociedade”, afirmou Tonet.

Ainda segundo ele, é preciso que todos se mantenham atualizados para atender questões relacionadas à saúde, ao combate ao crime organizado e à corrupção. “É por isso que nós reunimos. Ver experiências de outras regiões também para poder trocar ideais e andar de forma mais sincronizada”, disse Tonet.

Perguntado sobre a quantidade de operações deflagradas nas últimas semanas pelo MPE, Tonet disse que o órgão é uma ressonância das necessidades da população. “Temos atuado na defesa do cidadão em diversos aspectos, como na saúde, patrimônio público, idosos, deficientes, entre tantas causas”, ressaltou Tonet.

Em relação à resolução desses problemas, Tonet disse que parcerias são fundamentais para um bom resultado. “É uma ação contínua. O MPE não dá conta de enfrentar todos os problemas, por isso temos ajuda das policiais Militar (PM) e Civil, Defensoria Pública, Poder Judiciário, das organizações sociais. É uma conjunção de fatores”, afirmou.

Tratando também sobre corrupção, o procurador geral falou sobre a situação do promotor de Justiça de Uberlândia Fábio de Paula Guedes. Atualmente, ele está afastado e foi acusado pela Corregedoria-Geral do Ministério Público de Minas Gerais por 12 casos de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa enquanto atuava na Promotoria de Meio Ambiente de Uberlândia.

As provas apresentadas pelo órgão apontam que Guedes, em parceria com a advogada Vera Lúcia Serralha Mendes, teria subtraído ilicitamente R$ 2,8 milhões, entre 2010 e 2015, em negociações de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs).

“Temos que atuar em todos os casos, partam de onde partirem. Foi instaurado procedimento administrativo e processo penal. O caso deve ser julgado nas próximas semanas em Belo Horizonte”, afirmou Tonet. 


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