Amado por uns e odiados por outros. Não se sabe ao certo quem foi que teve a ideia de espremer a oliva e obter esse delicioso óleo. A palavra azeite, em árabe (Az-zait), significa sumo da azeitona. Cultivada há mais de cinco mil anos no Mediterrâneo Oriental e Ásia Menor, a oliveira é símbolo de saúde, fartura e força. Ela está presente na arte, na história, nos nomes e na produção dos azeites.
Esse mero coadjuvante vem ao longo dos anos ganhando seu espaço nas cozinhas brasileiras. E não poderia ser diferente. O azeite traz diversos benefícios a saúde e tem tudo para se tornar o protagonista na mesa tupiniquim.
Isso porque, o azeite é rico em gordura monoinsaturada, necessária e indispensável no organismo para manter diversas funções dentro do corpo. Além disso, é rico em ômega 3, ômega 7, ômega 9 e ômega 6 e vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), importantes oxidantes, que ajudam a reduzir o colesterol alto.
Além dos benefícios à saúde e das suas aplicações culinárias, para saber identificar um bom azeite no supermercado é preciso conhecer os principais tipos de azeite para entender melhor as recomendações de uso desses azeites e suas características.
Todos os azeites de oliva têm como matéria-prima a azeitona. O que os diferencia é o número de etapas de refinamento pelas quais passam. Isso altera a acidez do óleo, ou seja, a qualidade. Quanto menor for seu índice de acidez mais benefícios ele terá. Dos três tipos, o que tem menor acidez (até 1%) é o extravirgem, por isso, aposte nele!
Para identificar um bom azeite, algumas observações devem ser feitas na hora da compra. Confira as dicas:
Escolher os azeites de embalagem escura e de vidro: isso previne que a luz entre em contato com o óleo e faça ele perder propriedades nutricionais
A recomendação de azeite por dia é de 1 colher de sobremesa.
O azeite deve ser preferencialmente utilizado como tempero para saladas, na finalização de pratos ou como substituto da manteiga e da margarina para passar no pão, evitando-se assim o seu aquecimento excessivo que pode alterar as suas propriedades saudáveis, reduzindo o teor de antioxidantes e a qualidade das gorduras monoinsaturadas.
Por isso, para cozinhar, prefira óleos saudáveis com maior quantidade de gordura saturada, como é o caso do óleo de coco, por exemplo.
Adriana Karimi Manish – Gestora de Qualidade