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10/12/2019 às 10h48min - Atualizada em 10/12/2019 às 10h48min

Vocalista do Roxette, Marie Fredriksson morre aos 61 anos

Cantora, diagnosticada com câncer, faleceu em Estocolmo, na Suécia

ADREANA OLIVEIRA
Marie Fredriksson (1958-2019) durante show em Belo Horizonte em turnê de 2011 | Foto: Adreana Oliveira/ arquivo

Fãs da banda britânica Roxette foram pegos de surpresa ontem com o anúncio da morte da vocalista da banda, a cantora e compositora Marie Fredriksson, aos 61 anos de idade, deixando o mundo um pouco menos pop. Marie, diagnosticada com câncer há 17 anos, faleceu na segunda-feira em Estocolmo, na Suécia.

Ela deixa o marido, Mikael Bolyos e dois filhos, Josefin e Oscar, que pediram privacidade neste momento. Segundo a assessoria, o funeral será apenas para os familiares.

“O tempo passa muito rápido. Não faz muito tempo que a gente passava dias e noites no meu apartamento apertado dividindo sonhos impossíveis. E que sonho nós dividimos! É uma honra ter encontrado seu talento e generosidade... As coisas jamais serão as mesmas. Obrigada, Marie, por tudo. Você foi uma musicista fantástica, uma grande voz e uma performer maravilhosa. Obrigada por pintar minha música em preto e branco com as mais belas cores”, diz o trecho de uma mensagem de seu companheiro de banda por mais de 40 anos, o guitarrista, cantor e compositor Per Gessle.

O Roxette surgiu na Suécia em 1986 e tem uma coleção de hits memoráveis como, “The look”, “Dressed for success”, “Dangerous”, “Joyride”; baladas que embalaram muitos romances e decepções como “Crash! Boom! Bang!”, “It must have been love”, “Fading like a flower” e “Listen to your heart”, todas ainda bem vivas na memória e nas playlists de quem tem mais de 40 anos.

Com 11 álbuns gravados, o mais recente “Good karma” (2016), o Roxette fez uma pausa para o tratamento do tumor cerebral de Marie, que foi bem agressivo, em 2002. Com o sucesso do tratamento, eles retornaram à ativa com discos e turnês, com passagens pelo Brasil em 2011 e 2012.

Em abril de 2011 a banda lotou o então Chevrolet Hall, na capital mineira. Os fãs dançaram, pularam e se emocionaram com a banda no palco. Simpática, Marie sorria o tempo todo para o público e sua conexão com Per se mantinha intacta. Apesar de mais magra, Marie se movimentava bem no palco e sua potência vocal se mostrou inabalada.

Marie amava os palcos e fez shows até 2016, quando por recomendações médicas deu uma desacelerada, voltando a ficar mais reclusa para cuidar da saúde. Para os fãs, fica o conforto de belas canções atemporais de uma artista que compartilhou sua alegria e seu talento da melhor forma possível em mais de quatro décadas de carreira.



 

 

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