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27/08/2019 às 08h06min - Atualizada em 27/08/2019 às 08h06min

Uberlândia sedia etapa do Campeonato Brasileiro de Tiro ao Prato

Cidade recebe a competição da modalidade pela primeira vez até sábado (31)

Cerca de 500 atiradores irão participar da competição, que acontece nas dependências do Clube Caça e Pesca entre os dias 29 e 31 | Foto: Divulgação

Começa nesta quarta (28) e vai até o próximo sábado (31) em Uberlândia uma das quatro etapas regionais do Campeonato Brasileiro de Trio ao Prato. Pela primeira vez a cidade irá sediar a etapa Sudeste de uma das principais competições de tiro esportivo do país. Considerado um evento de nível internacional por abranger as mesmas regras da principal entidade americana de tiro - a ATA -, a competição irá receber nesta etapa cerca de 500 atiradores esportivos de várias partes do país e até do exterior.

Além do nacional, haverá ainda a disputa de uma etapa do Campeonato Mineiro, no dia 1º de setembro. As provas acontecem das 8h às 18h no Clube de Tiro de Uberlândia, que fica nas dependências do Clube Caça e Pesca. O tiro esportivo foi a modalidade que garantiu a primeira medalha olímpica ao Brasil, conquistada por Guilherme Paraense, em 1920, nos Jogos de Antuérpia, na Bélgica. A prática parece simples: uma máquina lança o prato no ar a uma velocidade e ângulo controlados e o atirador precisa acertá-lo para pontuar. Vence quem fizer o maior número de pontos/acertos. A complexidade, no entanto, está no manuseio e na habilidade do competidor. Para cada atirador são lançados no mínimo 100 pratos ao longo da competição, chegando a 400 para os atiradores que concorrem nas três categorias. Numa delas, são lançados dois pratos ao mesmo tempo.

O campeonato tem a chancela da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) e da Liga Nacional de Tiro ao Prato (LNTP), ambas com delegados representados na competição.

Ao longo do ano acontecem quatro etapas regionais – uma em cada região do país – e outras seis provas on-line, que são competições simultâneas realizadas nos próprios clubes de tiro, com os resultados processados no sistema na internet pelos delegados à medida que as provas são realizadas. Quem deixar de participar das etapas regionais, que são presenciais, fica sem pontuar.
 
EM EVIDÊNCIA
Segundo o delegado e atirador uberlandense Renato Siquieroli, a prática do tiro esportivo tem crescido bastante no país e é bem diferente daquela situação em que o cidadão tem uma arma em casa para sua proteção pessoal. “Tanto é que as entidades que nos regulam, que é praticamente o Exército Brasileiro, têm todo o controle sobre o que estamos fazendo, onde estamos participando e o que estamos consumindo de material enquanto atletas”, disse.

Além da posse, o atirador esportivo recebe uma guia de transporte que lhe permite levar a arma de sua residência até o local de treino ou competição. A arma utilizada na competição é transportada numa caixa fechada e descarregada.

Renato explica que durante o período de vigência da licença, os atiradores esportivos têm direito ao porte para carregar uma arma de uso restrito para se defender de eventuais ações de marginais, uma vez que o armamento guardado se torna um alvo atrativo. “Evidente que o atirador esportivo tem o preparo suficiente para manusear uma arma para se defender”, afirmou.
 
 


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