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25/07/2019 às 17h37min - Atualizada em 25/07/2019 às 17h37min

Brasil cai duas posições em ranking de mais inovadores e agora é o 66º

FOLHAPRESS
O Brasil perdeu duas posições no ranking do Índice Global de Inovação. O país é agora o 66º mais inovador entre 129 estudados, segundo a Organização Mundial de Propriedade Intelectual, responsável pela análise anual junto com a Universidade Cornell (EUA), e o Insead. 

Com o resultado, o Brasil fica na última posição quando comparado com os demais membros do Brics (bloco de nações em desenvolvimento que também inclui Rússia, Índia, China e África do Sul).

A China, em ascensão, ocupa a 14ª posição e estava na 17ª no ano passado. Já a África do Sul, país do grupo mais próximo ao Brasil, foi da 58ª para a 63ª posição.

Quando considerada apenas América Latina e Caribe, o Brasil é o quinto mais inovador entre 19 analisados, atrás de Chile (51º), Costa Rica (55º), México (56º) e Uruguai (62 º ). O ranking é liderado pela Suíça, seguida por Suécia, Estados Unidos, Holanda e Reino Unido.

O IGI classifica 129 economias com base em 80 indicadores, que vão desde as taxas de depósito de pedidos de propriedade intelectual até a criação de aplicativos para aparelhos portáteis, gastos com educação e publicações científicas e técnicas.

Em análise sobre o Brasil dos responsáveis pelo índice aponta que o Brasil tem resultados melhores em relação a seus insumos para inovação do que nos resultados obtidos.Porém, quando o país é avaliado pelo critério dos insumos, o Brasil caiu de 58º para 60º lugar entre os analisados. 

Quando se olha os resultados obtidos pelo país em termos de inovação, o Brasil fica na 67ª posição. No ano passado, estava em 70º.

Dos sete pilares analisados pelo índice, o Brasil foi considerado com notas altas em quatro deles: capital humano, infraestrutura, sofisticação dos negócios e conhecimento e tecnologia. Foram apontados como pontos positivos a presença de empresas globais no Brasil e a escala do mercado local.

Os piores resultados do país estão relacionados à sofisticação de seu mercado. Entre as fraquezas apontadas estão dificuldade para iniciar um negócio, baixo aprendizado de matemática e leitura, pouca disponibilidade de crédito e capital de risco para investimentos e pouco aumento na produtividade do trabalho.

A CNI (Confederação Nacional da Indústria)  e o Sebrae são parceiros na realização do ranking no Brasil. Em nota, Glauco Côrte, presidente em exercício da CNI, disse que o Brasil tem um grande e importante trabalho pela frente para se tornar um país mais inovador, com desempenho proporcional ao tamanho da 9ª economia do mundo.
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