Diário de Uberlândia | jornal impresso e online Publicidade 1140x90
18/07/2019 às 08h13min - Atualizada em 18/07/2019 às 08h13min

Você vai se apaixonar... outra vez

Live-action de “O Rei Leão” chega aos cinemas de Uberlândia cercado de expectativa e nostalgia; Diário conversou com fã da obra

IGOR MARTINS E FOLHAPRESS
Simba, Timão e Pumba voltam na releitura dirigida por Jon Favreu | Foto: Divulgação

Só quem viveu na década de 90 sabe o que é a nostalgia criada pelo ambiente das vídeo-locadoras e a famosa fita verde de “O Rei Leão”. Na época, a felicidade plena para as crianças nascidas ao final dos anos 80 era ligar as televisões de tubo e passar a tarde de sábado assistindo a Simba, Timão e Pumba, no melhor estilo “Hakuna Matata”.
Um dos maiores clássicos da Disney, o primeiro longa-metragem do leão mais querido do mundo marcou toda uma geração e chega aos cinemas nesta quinta-feira (18) com o objetivo de não só agradar os antigos fãs, mas encantar as crianças que não tiveram a oportunidade de acompanhar a trajetória do filho de Mufasa.

A mais nova obra do estúdio segue a tendência e aproveita a máxima do mercado cinematográfico dos dias atuais: a tecnologia dos efeitos visuais. Se as animações clássicas resultaram em uma conquista no que diz respeito a bilheteria e avanço tecnológico nos cinemas, por que não repetir este sucesso?

A Walt Disney Studios, que comanda as telonas com franquias de sucesso como “Star Wars” e o Universo Cinematográfico Marvel (UCM), mostra que o futuro é promissor e será baseado, em grande parte, nas regravações em live-action. Desde 2010 já foram produzidos “Alice no País das Maravilhas”, “Alice do outro lado do espelho”, “Cinderella”, “Cristopher Robin”, “Dumbo” e “Alladin”. Além disso, “Malévola” também chegou às telonas e a continuação “Malévola: Dona do Mal” chega aos cinemas em outubro. Também foi confirmado o filme “Mulan”, que estreia em março de 2020.

O diretor e produtor do filme, Jon Favreau, conhecido por interpretar Happy Hogan nos filmes da Marvel e que assinou as duas primeiras obras do “Homem de Ferro” e ”Mogli: O Menino Lobo”, afirmou que o uso da tecnologia faz parte da tradição cinematográfica e o novo trabalho do Walt Disney Studios será relevante para descobrir se os desenhos clássicos do estúdio ainda continuam relevantes mesmo depois de tantos anos. "Eu acredito que sempre que uma tecnologia é criada, há uma chance de explorar histórias passadas”, disse Favreu à Folhapress.

RETOMADA DA INFÂNCIA

Advogada quer reviver as emoções que o filme causou em sua infância
Ansiosa pela estreia do novo longa da Disney, Amanda Carvalho quer reviver o misto de emoções de quando assistia “O Rei Leão” quando criança. Aos 28 anos, a advogada de Pirapora (MG), radicada em Uberlândia há sete anos, espera se encantar novamente com as músicas que marcaram uma era.

“Estou esperando muito deste filme, acho que a Disney teve uma ideia muito interessante de reviver estes clássicos para atingir tanto o público mais antigo como os mais novos”, afirmou.

Para a mineira, o que faz a história de Simba ser tão famosa são os ensinamentos e os valores presentes na produção. “Vamos reviver todas as lições de coragem, liderança, bondade e os valores de maneira sutil e bonita”, disse Amanda.

MUDANÇAS
Mesmo que seja um remake da animação clássica, “O Rei Leão” passou por várias alterações em seu formato e mudou até mesmo nomes de alguns personagens do longa. O lendário James Earl Jones, que deu voz a Darth Vader na franquia “Star Wars” e participou da dublagem no desenho de 1994, continua como Mufasa no filme dirigido por Jon Favreau. Todos os outros personagens são dublados por novos atores.

Simba e Nala são dublados por Donald Glover e Beyoncé Knowles-Carter. Na versão em português, Ícaro Silva e Iza dão voz aos leões do filme. Seth Rogen, Billy Eichner, John Oliver, Alfre Woodard e Chiweter Ejiofor são alguns dos nomes que representam os personagens da obra.

A trilha sonora de “O Rei Leão” também teve alterações. As músicas clássicas escritas por Elton John continuam na produção, mas todas serão cantadas pelos dubladores, o que justifica a opção do elenco, em sua maior parte, por músicos.

A duração da animação clássica era de 90 minutos. No live-action serão 120 minutos. Por fim, duas das três hienas que trabalham com Scar agora são chamadas de Kamari e Azizi, ao invés de Banzai e Ed. Shenzi continua a mesma.
“O Rei Leão” está em cartaz nas redes de cinema de Uberlândia.
 


Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Diário de Uberlândia | jornal impresso e online Publicidade 1140x90