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15/05/2019 às 08h06min - Atualizada em 15/05/2019 às 08h06min

Tela de Helena Manzan seguirá para o Japão

Artista plástica mineira recebeu medalha de ouro por sua “Amazônia”

ADREANA OLIVEIRA
Ao fundo, a tela “Amazônia”, de Helena Manzan, em evento para premiados na Bela Bienal (Divulgação)
A artista plástica mineira Helena Manzan, radicada na Itália, comemora o sucesso com seu mais recente trabalho, a tela “Amazônia”, foi uma as agraciadas com a medalha de ouro em participação na Bela Bienal – Bienal Europeia e Latino Americana de Arte Contemporânea no Rio de Janeiro. A tela da brasileira foi colocada no Centro Cultural dos Correios, um dos dois locais do evento que está em sua quarta edição.

Para a artista, natural de Tupaciguara, mas que veio para Uberlândia ainda criança, o sentimento é de gratidão. “Fiquei muito feliz em estar entre tantos artistas admiráveis neste evento e principalmente ter meu trabalho reconhecido. Essa participação rendeu um convite para uma exposição individual no Rio de Janeiro em 2020”, disse a artista, que mora no Castelo San Vicenzo.

Para ela o nível da Bienal no Rio surpreendeu, principalmente graças ao curador, Edson Cardoso. “Gostei muito de trabalhar com ele”, disse a artista.
Em sua última visita à cidade Helena Manzan compartilhou com os leitores do Diário de Uberlândia que boas novidades estariam a caminho ao longo de 2019 e 2020. A mostra no Rio, por exemplo, foi uma parceria com a Ava Gallery, de Helsinki, capital finlandesa, onde “Amazônia” também será exposta.

“Também estou com uma exposição em Siena, que vai do dia 26 de junho até 7 de julho e já está com divulgação em andamento por toda à cidade”, adiantou. A exposição será na Galleria Cesare Ollmastroni.
 
EVOLUÇÃO
 
A próxima parada de “Amazônia” será em Osaka, no Japão, de 27 de maio a dois de junho, convite feito graças à medalha conquistada no Rio. “Já participamos dessa exposição desde 2009 e ao longo de dez anos temos estreitado as relações e tenho recebido boas resenhas sobre o que apresento”, comentou.

Em Osaka haverá obras de outros artistas do Brasil e ainda do Japão, Finlândia, China e Suécia. Entre 2000 e 2018 Helen a Manzan já levou suas obras para exposições em diversos países e pretende levar suas pesquisas cada vez mais longe. Quando a reportagem do Diário visitou o apartamento que ela ainda mantém em Uberlândia, ficou claro que a artista sempre terá sua carreira putada pela inquietação. “Não quero ser artista de um tipo de obra só, quero explorar cada vez mais estilos, materiais porque tudo nessa vida é melhor com movimento.

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