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30/04/2019 às 08h01min - Atualizada em 30/04/2019 às 08h01min

Uberlândia é representada em festival

Wellington Gama participa da 18ª edição do Prêmio Nabor – Instrumentista, na próxima sexta-feira no interior paulista

ADREANA OLIVEIRA
O músico Wellington Gama é natural de Arujá (SP), e vive em Uberlândia há 25 anos (Gilmar Maforte/Divulgação)
Wellington Gama é um pesquisador apaixonado pelo choro. Multiinstrumentista – toca cavaquinho, bandolim, violinha, violão e flauta transversal – também é produtor cultural e compositor. O artista representará Uberlândia, cidade em que vive há 25 anos, na 18ª edição do Prêmio Nabor – Instrumentista, na próxima sexta-feira (3), em Indaiatuba (SP). “Saio na véspera para ficar mais tranquilo no dia da apresentação e evitar imprevistos”, afirmou ele, que tem  uma boa expectativa quanto a mais essa empreitada.

O prêmio é uma homenagem ao indaiatubano Nabor Pires Camargo (1902-1996), é voltado à música popular brasileira e tem como objetivo expandir o conhecimento acerca da obra do compositor, além de revelar o trabalho de criadores e intérpretes notáveis. A premiação total gira em torno de R$ 25 mil.

Os inscritos sujeitaram duas músicas aos organizadores, uma deveria ser uma composição de Nabor Pires Camargo e outra de livre escolha. Gama escolheu, do compositor, “Quanto dói uma saudade” e um shottisch concerto de “Gargalhada”, de Pixinguinha. “Um schottisch concerto é uma música com alto grau de dificuldade. E para bater de frente ainda rearrangei a canção para torná-la mais difícil”, explicou o músico, que tocará bandolim no festival.

Esta não é a primeira vez que o músico participa do Prêmio Nabor – Instrumentista, tendo sido premiado nas edições de 2012 e 2013.

Natural de Arujá (SP), Gama construiu sua história musical em Uberlândia. Formado em flauta transversal no Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli, é idealizador e produtor do projeto Chorinho no Coreto e do 1º e 2º Festival Nacional de Choro realizados na cidade. Também já produziu os DVDs de Izaias do Bandolim (2010) de Altamiro Carrilho (1924-2012). “O do Altamiro é um registro histórico, pois foi o último show realizado por este lendário flautista”, disse Gama.

O artista também já participou de produções teatrais como músico e sonoplasta sob a direção de grandes nomes da cena cultural de Uberlândia.

AUTORAIS

Para Wellington Gama, o mais interessante de sua carreira até o momento são as parcerias e o prazer de tocar ao lado de grandes nomes como Zé da Velha e Silvério Pontes, Alessandro Penezzi, Izaias do Bandolim, Deo Rian, Conjunto Época de Ouro, Joel Nascimento, Henrique Cazes, Altamiro Carrilho, entre outros.

“Já tenho mais de 200 composições e devido a alguns contratempos não consegui lançar o CD que estava previsto para o ano passado. Mas já retomei às gravações e podem esperar esse trabalho para este ano. Oito das músicas já estão gravadas”, disse ele, que produ o trabalho de forma independente.

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