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20/04/2019 às 17h00min - Atualizada em 20/04/2019 às 17h00min

Páscoa sem riscos

Casos de internação por intoxicação aumentam 15% na Páscoa em hospital veterinário de SP

FOLHAPRESS
Foto: Folhapress/Divulgação
A Páscoa está chegando e é difícil resistir aos chocolates. Mas, para os animais, o produto é tóxico e, dependendo da quantidade ingerida, pode causar vômito, diarreia, arritmia cardíaca e, nos casos mais graves e raros, até convulsão e morte. O risco vem de substâncias presentes no cacau: ateobromina e a cafeína. Os sinais de intoxicação geralmente aparecem entre 6 e 12 horas após a ingestão.

A quantidade dessas substâncias varia de acordo com o tipo de chocolate, e a intoxicação depende da quantidade ingerida e do porte do animal. Os chocolates mais escuros e amargos contêm mais teobromina e são os mais tóxicos. Porém, chocolate branco e ao leite também fazem mal, são gordurosos e não devem ser oferecidos aos animais. O resumo é dos veterinários Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, e Carla Berl, fundadora da Pet Care.

Segundo Carla, as quantidades tóxicas não necessariamente precisam ser ingeridas de uma única vez, já que a teobromina pode permanecer no organismo por até seis dias. Assim, mesmo que o animal consuma doses pequenas em dias sucessivos, poderá sofrer intoxicação. Não existe um antídoto, e o tratamento leva em conta os sintomas apresentados. Na maioria dos casos, o animal precisa ficar internado. No Hospital Veterinário Sena Madureira, os casos de internação por intoxicação costumam aumentar 15% no período da Páscoa.

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