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26/02/2019 às 08h09min - Atualizada em 26/02/2019 às 08h09min

Sai de baixo que lá vem trambique

Filme inspirado na série de comédia brasileira está em cartaz e promete muitas risadas com a turma do Arouche

DA REDAÇÃO COM FOLHAPRESS
Magda (Marisa Orth) e Caco Antibes (Miguel Falabella), em viagem a bordo do Vavatur | Foto: Mariana Vianna/Divulgação
A família mais divertida do Arouche está agora nas telas dos cinemas. Caco Antibes voltam em “Sai de Baixo – O Filme”, que entra em cartaz 17 anos depois do fim da série que foi sucesso em seu período de exibição na Globo – entre 1996 e 2002 - e atualmente segue com reprises no Viva.
No longa, Caco Antibes (Miguel Falabella) volta ao Largo do Arouche após um tempo na prisão e descobre que a família foi despejada do apartamento e está mais falida do que nunca. Como é de se esperar, não demora muito para que ele, Marisa Orth (Magda), Tom Cavalcanti (Ribamar), Aracy Balabanian (Cassandra) e Luis Gustavo (Vavá) retornam aos seus papéis originais na família trambiqueira do largo do Arouche, no centro de São Paulo. Agora, eles se aventuram em uma viagem por terra até Foz do Iguaçu, no Paraná.

Com roteiro de Falabella e direção de Cris D'Amato, "Sai de Baixo - O Filme" mostra Caco Antibes na cadeia, Magda tentando a vida no telemarketing e o ônibus da famosa empresa Vavatur em ação. No elenco, ainda há nomes como Lúcio Mauro Filho (Banqueta e Angelina), Castrinho, Katiuscia Canoro (Sunday) e Cacau Protásio (Cibalena).

Para a diretora, transpor a sitcom do teatro e da televisão para o cinema foi um desafio. "Mas confesso que não tem nenhuma direção mirabolante. Os personagens são prontos." O mote principal da história é abordar a ética. Um exemplo é a tentativa dessa família de roubar pedras preciosas. No decorrer da ação, os personagens começam a passar para trás uns aos outros. "É o tempo todo o sujo falando do mal lavado. Mostra muito do país que vivemos", diz Marisa Orth. "Mas não há a intenção de fazer um filme de denúncia", acrescenta.

A questão do politicamente correto também é algo a ser relativizado no longa. Na década de 1990, Caco Antibes fazia muitas piadas zombando dos mais pobres. Isso ainda acontece no filme –o que, para Falabella, não é um problema. "Não tem como mudar o Caco", diz o ator. "Não há politicamente correto no qual ele se enquadre. Até porque ele acha o politicamente correto coisa de pobre", ri.

Miguel Falabella lembra, aliás, que o programa na televisão tinha tudo para dar errado. "Teve gente importante que chegou para Daniel Filho [diretor na época, e agora produtor do filme] e falou para não pôr no ar, pois seria um dos maiores fiascos da TV Globo." O ator Luis Gustavo afirma que, até os dias de hoje, não entendia os motivos que faziam a série ter tanta repercussão. "Sempre me fiz a pergunta que eu nunca soube responder: como que esse programinha de merda, mal escrito para cacete, fazia tanto sucesso?", interroga. "Quando assisti ao filme, entendi. É a coisa mais engraçada que já vi."

CINEMATERNA

Nesta terça-feira no Cinépolis, em Uberlândia, a sessão das 14h é dedicada às mães e pais de bebês de até 18 meses, que podem aproveitar o filme com uma estrutura toda montada para atender às necessidades desse público no projeto “CineMaterna”. Nestas sessões, as salas são adaptadas com ar condicionado ameno, luzes levemente acesas, trocadores, estacionamento de carrinhos e uma equipe auxiliar. Além dessa sessão em Uberlândia, o Cinépolis exibe o filme em em 2D às 14h30, 15h30, 16h30, 17h30, 18h30, 19h30, 20h30, 21h30 e 22h30. A rede Cinemark tem sessões em 2D às 13h40, 15h50, 18h20 e 20h30.

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