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30/10/2018 às 10h23min - Atualizada em 30/10/2018 às 10h23min

Grupo faz novo ataque a transportadora em SP

FOLHAPRESS
Um ataque de uma quadrilha a uma empresa de transporte de valores que durou cerca de duas horas terminou com um assaltante morto e três presos na madrugada de ontem em Ribeirão Preto. Os assaltantes, que segundo a polícia utilizaram pelo menos 12 veículos na ação, atacaram a empresa Brinks na Lagoinha, bairro da zona leste da cidade, a partir das 3h. A intensidade da ação, que contou com cerca de dez explosões, foi ouvida em outros bairros da cidade, como Vila Tibério, distante 10 km do local, e nas regiões central e sul de Ribeirão.
Para tentar concretizar o roubo, os criminosos renderam um frentista do posto de combustíveis vizinho da Brinks, que foi usado como escudo durante o ataque. O muro entre o posto e a empresa foi explodido e pelo menos cinco carros-fortes que estavam no pátio sofreram danos no início da ação.

Para evitar que a Polícia Militar chegasse ao local do ataque, a quadrilha bloqueou vias do entorno com veículos, que foram incendiados, e espalhou objetos cortantes no asfalto para furar pneus de veículos que se aproximassem. Acionada, a polícia chegou ao local e houve troca de tiros com os assaltantes, que se arrastou por horas e resultou na fuga da quadrilha. Durante o tiroteio, moradores relatam ainda terem ouvido ao menos quatro explosões na sede da empresa.

Um dos assaltantes, baleado, morreu no local, enquanto outros três integrantes da quadrilha foram presos, dois deles em Ribeirão. Um terceiro foi encontrado em Serra Azul, cidade distante 40 km do local do ataque. Ele estava ferido. Segundo a polícia, a quadrilha, que usava fuzis, não conseguiu levar o dinheiro e nenhum policial sofreu ferimentos na troca de tiros. Também em Serra Azul foram encontrados num canavial cinco carros usados pela quadrilha.

O total de criminosos envolvidos na ação ainda é desconhecido. Esse não é o primeiro ataque do tipo na cidade. Em julho de 2016, um policial e um morador de rua usado como escudo foram mortos num ataque à Prosegur, um dos maiores já registrados no país.
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