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14/03/2018 às 13h00min - Atualizada em 14/03/2018 às 13h00min

Uberlandenses treinam para disputas de halterofilismo

ÉDER SOARES | REPÓRTER
Os uberlandenses participarão de ao menos seis campeonatos neste ano | Foto: Éder Soares

A equipe de halterofilismo paralímpica do Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia (CDDU/Futel) segue os treinamentos visando às competições do calendário brasileiro e internacional deste ano. Ao todo, os uberlandenses participarão de seis campeonatos, com a possibilidade de ainda disputarem o Paralímpico Escolar, que acontecerá no mês de novembro em São Paulo.

Com um plantel de 27 atletas, com idades entre 14 e 50 anos, o time está pronto para o primeiro desafio, que será entre os dias 22 e 25 deste mês, em Aracaju (SE), pela primeira fase do Regional Brasileiro. Depois, os comandados do técnico Weverton Santos têm pela frente mais duas etapas do Regional, até a disputa do Campeonato Brasileiro, no mês de outubro, em São Paulo.

“Temos uma série de competições muito importantes e considero que nossa equipe é realmente privilegiada por ter tantas disputas, já que muitos países custam a ter um campeonato forte durante o ano todo. Isso dá base e experiência para que os nossos atletas sigam na busca por marcas que possam os levar para a Paralimpíada do Japão 2020”, disse o técnico Weverton Santos, que também é um dos treinadores da Seleção Brasileira de Halterofilismo Paralímpico.

Os desafios internacionais são as maiores metas do CDDU/Futel. O Campeonato Europeu em Berck-sur-Mer (França), entre os dias 25 e 30 de maio, além do Open das Américas, no mês de novembro, em Bogotá (Colômbia), são de fundamental importância para o próximo ciclo paralimpíco.

Dos nomes que podem estar mais próximos de disputar os Jogos Paralímpicos do Japão estão Lana Lima, atual campeã brasileira até 41kg; Matheus Assis, campeão brasileiro até 107 kg e Amanda Souza, pentacampeã nacional na categoria até 73 kg.

“É um 2018 de muitas expectativas, sem dúvidas, mas que temos, todos, como meta melhorar as nossas marcas e evoluir, pois, o processo até chegar 2020 é longo e pesado. Eu, além de brigar para realizar este sonho, preciso também servir como espelho para que os atletas mais jovens também cresçam e possam buscar metas mais ousadas”, disse Amanda, de 26 anos, que atualmente é a 11ª colocada do ranking mundial.
 
Para que um paratleta se classifique para a Paralimpíada do Japão é preciso estar ranqueado até o final de 2019 entre os oito melhores do Ranking Paralímpico Internacional.
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