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07/11/2017 às 17h07min - Atualizada em 07/11/2017 às 17h07min

Uberlandense é selecionado para competição na Suíça

Thiago Vinícius Silva tem 15 anos e é aluno de Guiomar Melo na Vórtice

DA REDAÇÃO
Thiago Vinícius foi o único bailarino brasileiro selecionado para a competição de ballet na Suíça / Foto: Taylor Brande/Divulgação

 

O bailarino Thiago Vinícius Silva, de 15 anos, foi o único representante masculino brasileiro selecionado para o Prix de Lausanne, uma competição internacional de ballet realizada anualmente na Suíça. O evento será realizado de 28 de janeiro a 4 de fevereiro de 2018 no Teatro de Beaulieu, em Lausanne.

Ao todo foram 380 bailarinos inscritos de 38 países e somente 78 selecionados. Além de Thiago, da Vórtice de Uberlândia, outras três bailarinas brasileiras estão na lista: Isabella Bellotti Fargnolli do Ballet Adriana Assaf, de São Paulo; Carolyne Galvão da Escola Itego Basileu França, de Goiânia e Giovanna Pessoa do Marcia Lago's Ballet, de São Paulo.

O objetivo do Prix de Lausanne é ajudar jovens bailarinos a iniciarem uma carreira profissional. Durante a competição eles podem ser premiados com bolsas de estudos ou de aprendizagem em diversas escolas de ballet do mundo, como American Ballet Theatre's, em Nova York, Canada’s National Ballet School, no Canadá; Dutch National Ballet Academy, na Alemanha; Ecole Nationale Supérieure de Danse de Marseille, na França, entre outras.

Thiago Vinícius começou a estudar ballet com a professora Guiomar Melo há cerca de dois anos no projeto social Pé de Moleque, realizado na sede do Ballet Vórtice e na ONG Casa do Menor Nova Canaã. Em abril deste ano, Thiago participou do Youth America Gand Prix, uma competição internacional que é realizada em Nova York. O bailarino ficou entre os 16 finalistas da categoria júnior e recebeu uma bolsa de estudos integral para a Academie Princesse Grace Kelly, em Mônaco.

Atualmente Thiago estuda ballet clássico com Guiomar e também com o professor russo Vladimir Rybyakov, responsável pelo aprimoramento técnico do bailarino. Os dois acreditam que seleção para o Prix de Lausanne é reflexo do trabalho diário realizado por Thiago. “Não existe milagre no aprendizado desta difícil linguagem que é o ballet. É preciso muita dedicação e também muito amor pelo que se faz. É importante chegar naquele ponto aonde a arte transcende o corpo”, disse Guimar.

Mas para o bailarino a seleção para o Prix de Lausanne foi inesperada. “Eu fiquei surpreso até mesmo por pouco tempo de ballet que eu tenho e já conseguir esses bons resultados. E só quero agradecer a Deus, aos meus pais, a Guiomar e a Aninha, diretora da ONG Nova Canaã. Estou muito feliz com essa conquista”.


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