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07/11/2017 às 05h21min - Atualizada em 07/11/2017 às 05h21min

Vendas de apartamentos novos têm alta de 56%

VINÍCIUS ROMARIO | REPÓRTER
Segundo pesquisa, oferta de apartamentos econômicos chega a 85% em Uberlândia / Foto: Vinícius Romario

 

Uberlândia apresentou alta de 56% na venda de apartamentos novos no terceiro trimestre de 2017, se comparado com os três meses imediatamente anteriores. Entre julho, agosto e setembro deste ano foram comercializadas 607 unidades, contra 387 entre abril, maio e junho. Sobre a oferta, a cidade fechou setembro com 17.004 unidades para o mercado residencial vertical e 117 para a área comercial.

Os dados foram apresentados ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sinduscon-TAP), após pesquisa feita por uma empresa de consultoria.

Dentro do total de apartamentos vendidos no último trimestre, a categoria econômica (apartamentos que se enquadram no programa Minha Casa, Minha Vida e que custam até R$ 190 mil) representa 78%, com 474 unidades comercializadas. Somando as outras categorias, o valor arrecadado com as vendas entre julho e agosto foi de R$ 137 milhões.

Sobre a oferta de imóveis na faixa econômica, o diretor da empresa Brain Pesquisa e Consultoria, Fábio Tadeu Araújo, considerou que o número ainda é alto em Uberlândia, mas que deve se estabilizar a partir do próximo ano. “Em cidades que não são capitais, a oferta de imóveis do Minha Casa, Minha Vida é sempre acima de 50%, mas, hoje, em Uberlândia, corresponde a 85% dos apartamentos novos disponíveis. Essa oferta seria normal se estivesse em 65%, mas, até março, Uberlândia deve alcançar 70%, o que é bom”, disse Araújo.

 

COMÉRCIO

Seguindo na contramão, a venda de imóveis comerciais apresentou queda de 68%, se comparado os mesmos períodos. No segundo semestre foram vendidas 32 unidades comerciais, contra dez entre julho e agosto. Em relação a isso, o presidente do Sinduscon-TAP, Pedro Spina, creditou o resultado à crise, mas espera melhora.

“Tivemos essa queda, mas, com a retomada do crescimento do País, esse cenário começa a mudar e aparece aí uma oportunidade para mais investimentos na área”, disse Spina.

Proprietário de uma construtora, Agnaldo Carneiro vê com otimismo o futuro da construção civil na cidade. “Tivemos uma alta de lançamentos há pouco tempo, mas os dados têm mostrado que depois de um período ruim, as vendas começaram a crescer e o mercado deve se estabilizar”, disse. 


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