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22/09/2017 às 16h21min - Atualizada em 22/09/2017 às 16h21min

No caminho da arte e cultura descentralizadas

ADREANA OLIVEIRA | EDITORA
Mostra Amadora na noite de quarta-feira / Foto: Cleiton Borges/Secom/PMU

 

Amanhã é o penúltimo dia do Festival de Dança do Triângulo - (sobre) vivências em dança. O Teatro Municipal receberá a Mostra Infantil e a Mostra Amadora em seu palco principal e intervenção no foyer, a partir das 17h. Domingo a programação será encerrada com a Cia. convidada Fusion (BH), palco Livre e intervenção “Sursis - Dançando com Sartre”, de Luciana Arslan, no Centro de Esportes Unificados (CEU) do Shopping Park, às 9h.

Na noite de abertura a Fusion levou para o palco mais do que dança, levou performance e questionamentos, algo forte em todas as companhias que participam do festival. Em “Pai contra mãe” incomodaram, como é papel da arte. Domingo, no encerramento, levam algo mais leve para o palco e falam da mineiridade. Em entrevista ao jornal Diário do Comércio na noite de abertura, a secretária de Cultura Mônica Debs reforçou que a secretaria cumpre seu papel de descentralizar a arte, levando apresentações para os palcos livres - como do Pratic Shopping e praça Tubal Vilela, e inova ao levar o encerramento para o CEU Shopping Park. “O encerramento será em um horário inédito em um palco que tem sido usado de forma extremamente democrática. Desde o início este  festival propôs a ocupação de espaços públicos, além do Teatro Municipal. Colocamos a dança em lugares em  em que as pessoas estão indo e vindo e são surpreendidas pelo ineditismo da dança, do movimento, da cor, do corpo ocupando o espaço”, explica.

O discurso da secretária vai de encontro ao que a reportagem do Diário tem apurado junto aos grupos e bailarinos participantes do festival como buscar e trazer a dança da periferia. Eles trazem também muitos questionamentos e percebem que o momento pede mudanças e comprometimento. “Vejo isso de forma. Houve um diálogo com a classe por meio da comissão de concepção do festial. Foram várias reuniões e uma das grandes marcas deste festival é que ele trabalhou muito dentro da área pedagógica. Tanto que as oficinas começaram em agosto. Temos foco na formação pedagógica do dançarino que vai culminar na vitrine que é o palco”, afirma Mônica Debs.

Em seu discurso na abertura, na quarta-feira, Mônica Debs afirmou que tem uma equipe comprometida com a arte e a cultura da cidade. Lembrou também o início de tudo e dedicou o festival à primeira secretária de cultura de Uberlândia, Iolanda Freitas, que faleceu no início deste mês. O vice prefeito Paulo Sérgio Ferreira lembrou dos primórdios do festival e valorizou seu crescimento. Representantes de duas empresas patrocinadoras, Algar e Martins, reafirmaram seus compromissos com a cultura da cidade e incentivaram outras empresas a fazer o mesmo.

 

SERVIÇO

O QUE: Festival de Dança do Triângulo – (sobre) vivências em Dança

QUANDO: sábado (23), a partir das 17h

ONDE: Teatro Municipal de Uberlândia (Av. Rondon Pacheco, 7.070, Tibery)

ENTRADA FRANCA: convites devem ser retirados na bilheteria do teatro a partir das 12h

 

ATRAÇÕES

17h às 18h - Apresentação da Mostra Infantil (palco)

18h30 - Intervenção da Comissão do Festival (foyer)

19h30 - Apresentação da Mostra Amadora (palco)

INFORMAÇÕES: 3235-1568


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