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27/04/2017 às 09h10min - Atualizada em 27/04/2017 às 09h10min

Justiça manda Adriana Ancelmo para a prisão

BRASÍLIA
Adriana Ancelmo, durante condução à prisão pela primeira vez

Por dois votos a um, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determinou, ontem, a volta à prisão da ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador Sérgio Cabral. A decisão só será cumprida após o julgamento dos recursos do processo. Até lá continua em prisão domiciliar.

O tribunal julgou recurso do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) que pedia o retorno de Adriana ao regime de prisão preventiva. Ela está em prisão domiciliar, concedida pela 7ª Vara Federal Criminal, porque tem filho menor de 12 anos e a lei brasileira garante o direito de prisão domiciliar a mães de filhos na primeira infância.

O parecer do MPF reforça destaca que as causas que originaram a prisão de Adriana ganharam ainda mais robustez com o prosseguimento das investigações. Ela é acusada de corrupção e lavagem de dinheiro em organização criminosa liderada pelo marido

O desembargador federal Abel Gomes votou pela volta da ré ao presídio e disse que o direito que mães de filhos pequenos têm à prisão domiciliar não pode servir de blindagem para graves crimes.

O advogado de Adriana Ancelmo, Luis Guilherme Vieira informou que vai recorrer da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Hoje, Adriana irá prestar depoimento ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, em Curitiba.


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