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10/02/2017 às 09h29min - Atualizada em 10/02/2017 às 09h29min

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Câmara reforça segurança para instalação de comissão

AGÊNCIA ESTADO - BRASÍLIA

Após a invasão na quarta-feira da Câmara dos Deputados por um grupo de policiais civis que protestavam contra a reforma da Previdência, a segurança da Casa foi reforçada ontem. A instalação da comissão especial que vai discutir o tema está marcada para as 15h.
Segundo o diretor da Polícia Legislativa da Câmara, Paul Deeter, o controle das portas de entrada para o Congresso foi aumentado e há a restrição de acesso para quem não for servidor do legislativo. O plenário no qual foi realizado a primeira reunião sobre a reforma ficou tomado por policiais legislativos.
Ontem também foi instalada outra comissão polêmica, a que vai tratar de mudanças nas regras trabalhistas.
Na quarta-feira, um grupo de policiais civis invadiu a Câmara pelo anexo 2, o acesso mais perto do corredor das comissões. Os manifestantes foram dispersados com o uso de bombas de gás de pimenta. Deputados e funcionários da Casa também foram atingidos

Seminário

O PT realizou, na manhã de ontem, um seminário contra a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. A comissão para discutir o tema foi instalada às 14 horas. 
O debate, que tem como mote o "desmonte da previdência pública brasileira", foi transmitido ao vivo pela internet. Além de deputados petistas, participaram o ex-secretário nacional de Políticas para Previdência Leonardo Rolim Guimarães e o professor de Economia da Unicamp Eduardo Fagnani.
O partido tem prometido fazer uma dura oposição à proposta, considerada um dos pilares do ajuste fiscal do governo do presidente Michel Temer.

 

OTIMISMO

Padilha prevê aprovação das reformas até junho

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que mudanças na legislação tributária poderão ser mandadas ao Congresso Nacional em abril. Assim como o presidente Michel Temer, Padilha evitou falar em reforma e disse que será feita uma "simplificação tributária". 
"Não queremos congestionar o Congresso Nacional. Temos a Reforma da Previdência e a Trabalhista e devemos aprovar ambas ainda antes do mês de junho. Devemos, quem sabe lá por abril, enviar a simplificação tributária", afirmou. 
De acordo com o ministro, ainda não está decidido se o projeto reduzirá procedimentos para diminuir a burocracia para as empresas ou se haverá fusão de tributos e se isso está sendo discutido. 
Após participar de evento organizado pela Caixa, Padilha comemorou a aprovação da medida provisória com a reforma do ensino médio pelo Congresso Nacional e disse que a mudança é fundamental para a qualificação do brasileiro. "Estamos fazendo, nesses poucos meses, muito mais do que pensamos que poderíamos fazer em dois anos e meio", completou.


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