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02/08/2019 às 08h21min - Atualizada em 02/08/2019 às 08h21min

Interesse recorde por programação

MARIANA SEGALA

A procura por vagas no terceiro ciclo de 2019 do Uberhub Code Club bateram recorde: foram 777 inscritos para participar do programa gratuito de treinamento em Ciências da Computação e lógica de programação. No ano passado inteiro, o número de adolescentes e jovens adultos que participaram chegou a 768. A meta deste ano é atingir 1.500 pessoas até dezembro. Parte das aulas, ministradas por professores e estudantes da área, é presencial e acontece nos laboratórios da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), da Uniube, do Pitágoras e da UNA. Mas há também exercícios e avaliações feitos a distância, em uma plataforma online. Embora o objetivo não seja necessariamente formar programadores, a intenção é despertar a curiosidade dos alunos pelo assunto. E há uma razão muito clara para isso: a demanda por profissionais de tecnologia da informação na cidade é enorme. Na verdade, o país inteiro enfrenta a mesma situação. A indústria da inovação só cresce e cada vez mais empresas absorvem a tecnologia em seus negócios ou se dedicam plenamente a ela. Estima-se que até 2024 o setor de tecnologia da informação e da comunicação – ou TIC – demandará 420 mil novos profissionais no Brasil. Não por outra razão, empresas como Sankhya, Landix, Zup, Neppo, Social Bank e muitas outras são mantenedoras do Uberhub Code Club.
 
Vagas e mais vagas
Segundo um levantamento da Comunidade TI Uberlândia, há pelo menos 150 vagas abertas em empresas do setor de tecnologia na cidade. Há oportunidades para programadores, analistas de suporte, gestores de projetos e muitos outros profissionais.
 
Quem é quem...
Mais de 160 iniciativas foram cadastradas até agora no Mapeamento de Startups de Uberlândia, que está sendo realizado por Ferdinando Kun, um dos representantes do Uberhub. A intenção é levantar dados confiáveis sobre quais são as jovens empresas inovadoras da cidade e quem são os empreendedores por trás delas. Esse é um número preliminar, que deve ser ajustado até o fechamento do levantamento. A ideia é elaborar critérios de que empresas podem, de fato, ser consideradas startups. O cadastro é realizado no endereço
http://bit.ly/mapeamentostartupsuberlandia.
 
...e quem é quem no social
Por falar em mapeamento, o Coletivo Impulso, o Sebrae e o Programa Fellow Social Good Brasil (SGB) se uniram para tentar identificar os principais atores e iniciativas de impacto socioambiental de Uberlândia. “Nosso objetivo é conhecer todas as pessoas, instituições e empresas que trabalham para gerar resultados sociais ou ambientais positivos para a cidade”, afirmam as entidades. Os movimentos, focados em inovação social, querem entender as vitórias, dores e expectativas dos envolvidos para o desenvolvimento de um ecossistema de impacto local. Para participar, basta acessar
http://bit.ly/2OHRyIa.
 
Um bom lugar para trabalhar
Algar Telecom, Martins, Uberlândia Refrescos e a Algar Tech foram listadas entre as melhores empresas de grande porte para se trabalhar em Minas Gerais. A lista é elaborada anualmente pela consultoria Great Place to Work (GPTW). Já a Sankhya apareceu na seleção de melhores empresas de médio porte. A premiação avalia as práticas culturais das companhias, a partir de uma pesquisa de clima aplicada entre os funcionários das empresas participantes. É considerada uma referência para o padrão de excelência dos ambientes de trabalho. Para receber a chancela de GPTW, as empresas precisam contar com a aprovação de mais de 70% dos seus colaboradores.


*O conteúdo desta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.

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