Após nove dias, a greve dos servidores que atuam em hospitais universitários do país, incluindo o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), foi encerrada na tarde desta sexta-feira (30). O movimento reivindicava recomposição salarial para diversas categorias e tinha relação com as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Em Uberlândia, a decisão foi tomada após uma assembleia realizada nesta quinta (29), que contou com a participação de 255 profissionais das áreas de saúde e administrativo. Em nota, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) informou que ficaram definidos cinco pontos em audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho, e que deveria ser avaliado por cada sindicato filiado.
Entre os pontos estão a manutenção de todas as cláusulas sociais vigentes dos profissionais admitidos em caráter temporário, reajuste linear de 22,30%, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC/IBGE), pagamento dos valores retroativos sobre salários e benefícios considerando os respectivos ACTs vencidos. Além disso, também ficou acordado que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) conceda também aumento de R$ 600 aos assistentes administrativos e aos técnicos em radiologia.
Por meio de nota, o HC-UFU informou que o funcionamento e reagendamento dos serviços serão retomados gradualmente. Já a Ebserh, também por meio de nota, disse que as medidas possibilitaram o fim da greve e o célere desfecho do ACT, como vinha sendo amplamente defendido pela empresa e aguardado pelos empregados.
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GREVE
Mais de 200 profissionais da área da saúde vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) entraram em greve no dia 21 de setembro. A paralisação afetou diretamente os serviços prestados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público de Minas Gerais (Sindsep/MG), Eliseu Campos, a paralisação envolveu profissionais como enfermeiros, assistentes sociais, médicos e administrativos.
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