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17/07/2022 às 08h30min - Atualizada em 17/07/2022 às 08h30min

Concessão do antigo Fórum é estendida por mais cinco anos ao Município de Uberlândia

Secretaria Municipal de Cultura poderá utilizar o espaço de posse do Estado até outubro de 2028

REDAÇÃO | DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Local foi transformado no Centro Municipal de Cultura | Foto: PMU/Divulgação
Na última semana, foi publicado no Diário Oficial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) o termo aditivo que prorroga a concessão do prédio que abriga o Centro Municipal de Cultura em Uberlândia. Dessa forma, a Secretaria Municipal de Cultura poderá permanecer no espaço cedido pelo Estado por mais cinco anos, na Praça Jacy de Assis, no Centro da cidade.

Por meio da assinatura do termo aditivo, o contrato firmado entre o Município de Uberlândia e o TJMG, o tempo de uso do prédio, que vigoraria até 17 de outubro de 2023, foi estendido até 16 de outubro de 2028. Assim, a administração municipal seguirá utilizando o local para promover práticas culturais na cidade.

“Isso é um reconhecimento do trabalho que estamos fazendo em prol de Uberlândia, enchendo o prédio do antigo Fórum de exposições, aprendizados, eventos e apresentações culturais. Todos nós ganhamos com a assinatura dessa adesão. É um benefício para o nosso povo e para o setor cultural da nossa cidade”, celebrou o prefeito Odelmo Leão.

Inaugurado em fevereiro de 2020, o Centro Municipal de Cultura de Uberlândia representa um marco na história da cultura da cidade. O prédio onde funcionava o antigo Fórum passou a proporcionar leveza, diversidade e arte, ao passo que preserva a estrutura da edificação tombada. Para isso, foram realizadas adaptações sem que fossem construídas paredes ou alterações dos aspectos históricos da construção.

Quem visita o Centro Municipal de Cultura encontra obras de arte, como telas, esculturas e pinturas, doadas pela classe artística, que transformaram a frieza da arquitetura em expressão. Nas janelas, por exemplo, cores contrastam com o concreto cru das paredes externas do prédio. Projetado pelos arquitetos mineiros Roberto Pinto Monata e José Carlos Laender de Castro, o prédio foi inaugurado em 1977, seguindo os princípios básicos da arquitetura brutalista, vista no Museu da Arte de São Paulo (Masp) e no Museu da Arte Moderna, do Rio de Janeiro.

A Biblioteca Municipal Juscelino Kubitschek, localizada no primeiro piso do prédio, conta com um vasto acervo bibliográfico, além de disponibilizar de áreas como: o Espaço Incluir, que oferece equipamentos para pessoas com deficiências visuais e físicas; o espaço infanto-juvenil “Vovó Caximbó – Maria Inês Mendonça”; e brinquedoteca.

Já na antiga sala do júri, que por mais de 40 anos definiu vidas e processos, estabeleceu-se o Cine Teatro Nininha Rocha. Com dois camarins, um palco com piano de calda e capacidade para um público de 103 pessoas, o Nininha Rocha dissemina sons, cores, movimentos e ritmos ao coração da cidade.

No mesmo piso, a Banda Municipal ganhou uma nova casa com salas de ensaios, instrumentos, percussão, maestros, diretor, administrativo e almoxarifado. Vale destacar que as celas do antigo Fórum foram preservadas, bem como as inscrições históricas e marcas deixadas e incrustadas por quem as frequentaram, garantindo a originalidade do espaço.


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