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09/07/2022 às 09h00min - Atualizada em 09/07/2022 às 09h00min

Artista pernambucano, Tagore, realiza show em Uberlândia neste fim de semana

Cantor iniciou turnê do novo álbum pelo Brasil; show acontecerá no Vinil Cultura Bar no próximo sábado (9)

REDAÇÃO | DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Com 10 anos de carreira, o cantor pernambucano tem ganhado destaque através de obras sensoriais e psicodélicas | Foto: BRUNA VALENÇA
A cena musical independente brasileira traz mais uma apresentação a Uberlândia. Neste sábado (9), o artista Tagore inicia a turnê de seu novo álbum, “Maya”. O show acontece no Vinil Cultura Bar e os ingressos podem ser adquiridos pelo site Sympla.

Com 10 anos de carreira, o cantor pernambucano tem ganhado destaque através de obras sensoriais e psicodélicas. Depois de Movido a Vapor (2014) e Pineal (2016), o artista avançou com o álbum Maya, lançado em 2021, com produção assinada por Pupillo, ex-integrante da eterna Nação Zumbi.

O artista não poupa nos mergulhos às referências que o compõe, tecendo seu trabalho a partir de frutos inspirados por nomes como Tom Zé, Jorge Ben, Ave Sangria e Alceu Valença.

A poesia sensível que atravessa sua música segue de mãos dadas com a temperatura psicodélica que marcou tanto suas primeiras produções. O álbum Maya tem em seu nome a herança de uma inspiração literária de uma obra do escritor norueguês Jostein Gaarder, que também escreveu o célebre filosófico “O Mundo de Sofia”.

Segundo o artista, o livro carrega em peso a temática da saudade, do desapego, das ilusões de posse vistas nas relações de afeto. Esse conceito pode ser experimentado na aura musical e lírica das composições de Maya.

MAYA
A bateria abre o caminho para um violão ensolarado clarear o horizonte, seguido de uma guitarra em transe, que envolve os acordes originais numa bruma lisérgica, amparada por um baixo melódico comandado por João Cavalcanti. Antes mesmo de dizer uma palavra em seu quarto álbum, o pernambucano Tagore Suassuna já estabelece o clima de seu novo disco a partir da faixa que o batiza, “Maya”.

“É um disco sobre a saudade, sobre a falta que uma pessoa pode fazer. A saudade é um sentimento potente”, continua o músico, que se inspirou no título em sânscrito do livro de 1999 de mesmo nome do autor norueguês Jostein Gaarder para batizar sua nova viagem.

É um disco menos psicodélico e mais melódico que seus dois discos anteriores (Movido a Vapor, de 2014, e Pineal, de 2016), embora nunca abandone sua natureza technicolor. “O Pineal tinha uma roupagem etérea e uma espacialidade que tirava um pouco o ingrediente pop da nossa sonoridade”, lembra o compositor, que cita referências bem distantes de seu universo musical como influências no disco que apresenta, como o rapper Criolo e o MC do grupo BaianaSystem Russo Passapusso.


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