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29/06/2022 às 09h20min - Atualizada em 29/06/2022 às 09h20min

Organização criminosa que movimentava R$ 100 milhões com tráfico de drogas é alvo de operação em Uberlândia e região

Força-tarefa cumpriu 37 mandados de prisão e busca e apreensão em Uberlândia, Araguari, Paracatu, Cristalina (GO) e Aracaju (SE)

IGOR MARTINS I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
De acordo com a Polícia Civil, estimativa é que cerca de 20 toneladas de maconha tenham passado por Uberlândia no último ano I Foto: DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) desencadearam na manhã desta quarta (29) a “Operação Loki”, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de prisão e 16 ordens de busca e apreensão em Uberlândia, Araguari, Paracatu, Cristalina (GO) e Aracaju (SE), onde o líder do grupo foi preso.
 
De acordo com informações preliminares da Polícia Civil, somente em Uberlândia foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão. As ações também contemplam o bloqueio de contas bancárias utilizadas e o sequestro de veículos empregados no transporte das drogas.

VÍDEO MOSTRA AÇÃO DE POLICIAIS:



 
Segundo o delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu Brito, as investigações tiveram início em agosto de 2021 na cidade de Paracatu. A organização alvo da operação era responsável por distribuir grande quantidade de entorpecentes para pelo menos três regiões do Brasil, incluindo o Distrito Federal, noroeste de Minas Gerais e Goiás.

Segundo Marcos Tadeu, as drogas vinham do Paraguai e Uberlândia servia como um entreposto para a distribuição dos materiais. A Polícia Civil acredita que ao menos 20 toneladas de maconha tenham passado pela cidade no último ano. 




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Em entrevista ao Diário, o delegado confirmou que a Polícia bloqueou R$ 1 milhão da conta dos integrantes da quadrilha. "Os integrantes vão responder por tráfico de entorpecentes e lavagem de capitais. A ação dessa organização criminosa era trabalhar de forma dissimulada, e a Polícia Civil procurou por detalhes para que pudesse alcançar esses envolvidos", informou Marcos Tadeu.
 
Os lucros obtidos por meio das atividades criminosas eram lavados por empresas de fachadas e contas bancárias em nome de laranjas, tendo o grupo movimentado em um período de dois anos o valor estimado em R$ 100 milhões. As investigações são coordenadas pela Polícia civil e o Ministério Público da cidade de Paracatu. A operação contou com a participação de 46 policiais civis, 12 policiais da delegacia de narcóticos de Aracaju (SE) e da guarda civil de Cristalina (GO).


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