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12/06/2022 às 08h30min - Atualizada em 12/06/2022 às 08h30min

Centro de Memória da Cultura Negra é reinaugurado em Uberlândia

Local, que realiza atividades culturais há 20 anos, passou por reformas

REDAÇÃO | DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
A programação de reabertura teve início com a exposição “Decoloridades: Pessoas e Cores” | Foto: Divulgação
Após reformas, o Centro de Memória da Cultura Negra “Graça do Aché”, em Uberlândia, foi reinaugurado para o retorno das atividades. 

O centro, que é um dos equipamentos culturas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), leva o nome de uma importante figura do movimento negro da cidade, Maria da Graça Oliveira. Representante do bloco de carnaval “Aché”, que por muitos anos foi símbolo de cultura e resistência, ela também ficou conhecida por Graça do Aché. A celebração de reinauguração tem como objetivo manter latente a memória e a luta de Graça do Aché.

A programação de reabertura teve início com a exposição “Decoloridades: Pessoas e Cores”, assinada por Vânia Armada e que fica em cartaz até o próximo dia 30 de junho. Nesta mostra, a artista busca evocar os sentimentos de luta e resistência, cristalizados em personalidades como Grande Otelo, Zumbi dos Palmares e Marielle Franco. A exposição é aberta a toda a comunidade universitária, bem como à população em geral.

RELEVÂNCIA
Professora do Instituto de História (Inhis/UFU) e atual coordenadora do Graça do Aché, Ivete Almeida contou que o espaço é importante para o município, pois é com a cultura que os membros da sociedade podem entender quem são, como sujeitos históricos. “Sociedade sem memória acaba cometendo os mesmos erros”, resume.

Segundo ela, apesar de ser a maior cidade do interior de Minas Gerais, Uberlândia possui poucos espaços voltados para a cultura, sobretudo quando se trata da cultura negra. “Locais voltados à cultura da África brasileira são muito difíceis de conseguirmos encontrar. Então, o que temos aqui, proporcionado pela UFU, é um espaço muito precioso”, ressalta.

Por fim, a coordenadora disse que a reforma do centro foi muito oportuna, devido à idade do prédio e por conta das avarias que ele apresentava. “Agora, o local confere segurança e condições de bem-estar. Com tudo restaurado, foi possível a reabertura do espaço.”


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