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18/05/2022 às 13h49min - Atualizada em 18/05/2022 às 13h49min

Após protestos, empresa apresenta plano para resolver problemas nos RUs da UFU

Responsável pelos restaurantes vai contratar novos funcionários e agilizar reposição das refeições

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Última semana foi marcada por protestos da comunidade acadêmica I Foto: Milton Santos

Após as reclamações de estudantes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae) informou, na manhã desta quarta-feira (18), que já foram realizadas diversas reuniões entre a equipe técnica da Divisão de Restaurantes Universitários e a empresa contratada para a prestação dos serviços nos campi Glória, Santa Mônica e Umuarama.

Durante os encontros, foram debatidos assuntos relacionados ao cumprimento de prazos, logística de entrega e reposição e a organização do cardápio.  De acordo com a pró-reitora da Proae, Elaine Calderari, a empresa identificou dificuldades na contratação de equipe e aquisição de equipamentos e fornecedores de insumos na cidade de Uberlândia e, no último dia 5 de maio, encaminhou à UFU um plano de contingência, indicando as melhorias nos seguintes itens:

•   Aquisição de mais três veículos para atender os campi;

• Aquisição de equipamentos industriais para incremento na produção, com previsão de chegada e instalação;
• Aquisição de utensílios e equipamentos para agilizar reposição e distribuição de refeições;
• Deslocamento do coordenador nacional de Nutrição da empresa para coordenar os trabalhos de implantação;
• Deslocamento da coordenadora nacional de Recursos Humanos da empresa para coordenar os trabalhos de implantação;
• Chegada de 12 funcionários de larga experiencia em refeições coletivas - dentre eles, chefe de cozinha, motoristas, nutricionistas e equipe de apoio;
• Força-tarefa para admissão de funcionários com vistas na reposição das refeições, agilizando as filas para melhor fluir o fluxo de comensais, diminuindo o tempo de espera;
• Apoio logístico e de manutenção com equipe especializada;
• Aquisição de 40 thermo box para melhor distribuir as refeições coletivas nos campi

"Na quarta-feira da semana passada, dia 11, houve uma nova reunião emergencial entre a equipe de gestão do contrato e os responsáveis pela empresa. Neste encontro, combinamos algumas novas providências: ajustes e alinhamentos no cardápio - todas as mudanças devem ser alinhadas com as nutricionistas da UFU para que seja feita atualização da divulgação no site e aplicativo; revisão e monitoramento do percurso feito pelos carros que fazem a distribuição das preparações, de modo a diminuir o tempo de reposição de itens do cardápio que estiverem acabando; será realizado o empréstimo da câmara fria da UFU para estoque de alimentos da empresa; garantia da presença do preposto durante a execução dos serviços nos RUs; e cumprimento do horário de abertura, conforme definido em contrato e análise de tempo de fila", relatou Calderari.

Ainda de acordo com a pró-reitora, nos dias 14 e 15, ocorreram novas reuniões tanto com membros da diretoria da empresa, sediada em Natal (RN) quanto com os responsáveis da empresa em Uberlândia. "Foram novas conversas para definições de fluxos e procedimentos. Foi solicitado um prazo em torno de 30 dias para a regularização de todos os itens identificados e notificados pela UFU", resumiu.

ENTENDA O CASO
O imbróglio começou na manhã da última quarta-feira (11), quando estudantes dos campi Santa Mônica e Umuarama realizaram protestos em frente aos Restaurantes Universitários (RUs). 
Durante as manifestações, o coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE) exibiu cartazes e reivindicou a melhoria do serviço prestado dentro da universidade.

"Nós queremos manifestar. Peço que respeitem os trabalhadores terceirizados, eles comem a mesma comida que a gente. Se a gente está comendo comida ruim, eles também estão. Não sei se vocês percebem que a mesma pessoa que está servindo o café da manhã, está servindo a janta à noite. A empresa está vindo para cá e pegando o dinheiro, abusando dos funcionários. Não estão servindo direito a gente. A gente merece o mínimo de respeito", disse durante o protesto.

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