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09/05/2022 às 17h48min - Atualizada em 09/05/2022 às 17h48min

Audiência de Paula e Pâmela Volp deve acontecer nesta terça-feira (10) em Uberlândia

As duas são acusadas de integrar uma organização de exploração sexual de mulheres transexuais

REDAÇÃO | DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Audiência acontecerá no Fórum de Uberlândia a partir das 13h30 | Foto: Arquivo Diário

Está marcada para esta terça-feira (10) a audiência de instrução e julgamento da ex-vereadora Pâmela Volp e sua filha, Paula Volp, dentro do processo que investiga as duas suspeitas de participação em uma organização criminosa de exploração sexual de mulheres transexuais em Uberlândia. As duas foram alvos da Operação Libertas, desencadeada em novembro de 2021 pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Nesta terça, a partir das 13h30, Pâmela e Paula serão ouvidas no Fórum de Uberlândia, além das defesas e testemunhas. A ex-vereadora segue presa na Penitenciária Pimenta da Veiga, enquanto Paula conseguiu, no mês de março deste ano, um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e está respondendo em liberdade.

Em janeiro deste ano, uma audiência de julgamento da Pâmela havia sido marcada, mas foi cancelada pelo TJMG após o advogado alegar que não teve acesso integral ao processo de acusação da ré. 

A reportagem entrou em contato com as defesas das acusadas. O advogado de Paula Volp informou que só vai se manifestar após a audiência. Já o advogado de Pâmela não retornou até o fechamento desta matéria.  

OPERAÇÃO
Pâmela Volp, Paula e Lamar Bionda foram presas no dia 8 de novembro de 2021 durante a Operação Libertas. As três são suspeitas dos crimes de exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo. 

No dia 15 de março deste ano, foi deflagrada a 6ª fase da operação. Na ocasião, o Ministério Público do Trabalho, junto ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizou o resgate de travestis que foram submetidas ao trabalho análogo à escravidão.

Além de Uberlândia, a força-tarefa também foi deflagrada em Criciúma (SC). Ao todo, quatro imóveis foram fiscalizados em Uberlândia e dois em Criciúma, incluindo alojamentos em situações indignas de convívio e moradia. A ação contou com a participação de auditores-fiscais do Trabalho, promotores do Trabalho e da Justiça, e de policiais federais e militares.


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