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06/03/2022 às 11h30min - Atualizada em 06/03/2022 às 11h30min

Rebaixado à Superliga B, Azulim/Gabarito/Uberlândia planeja estratégia para 2023

Técnico da equipe, Manoel Honorato, fala sobre o futuro da Academia do Vôlei

IGOR MARTINS
Clube teve problemas dentro e fora das quadras no decorrer do ano, segundo o gestor | Foto: JÉSSICA TELES/SESI-SP
Matematicamente rebaixado para a Superliga B de Vôlei, o Azulim/Gabarito/Uberlândia não conseguiu repetir o sucesso feito na última temporada, quando debutou na elite do voleibol masculino. Neste ano, a equipe ficou na 6ª colocação na primeira fase da competição, tendo sido eliminado nas quartas de final em um jogo duríssimo contra o Vôlei Renata.

Com problemas dentro e fora das quadras, a atual temporada ainda não acabou, mas o destino da equipe uberlandense já está traçado: vai disputar a segunda divisão da Superliga em 2023. Mesmo assim, Manoel Honorato, o gestor da equipe, quer encerrar a participação na competição de cabeça erguida.

Com quatro jogos remanescentes, o Azulim/Gabarito/Uberlândia quer conquistar a primeira vitória na competição. No momento, são 18 jogos na temporada, com 18 derrotas. O clube recebe o São José dos Campos no dia 9 de março, em Monte Carmelo. O jogo acontece fora da cidade pois o clube está impossibilitado de atuar no Uberlândia Tênis Clube (UTC) e na Arena Sabiazinho, uma vez que os locais estão destinados à vacinação contra a covid-19.

Nos dias 13 e 15, o Uberlândia encara o Minas Tênis Clube e Sada/Cruzeiro, respectivamente, ambos os jogos em Belo Horizonte. No último confronto, a equipe volta a Monte Carmelo para encarar o virtual rebaixado Goiás. “No dia 20 os atletas já estarão dispensados e nós faremos uma reunião com a comissão técnica para começarmos o planejamento da próxima temporada”, disse Manoel Honorato.

A QUEDA
De acordo com Honorato, a temporada, que começou em junho, havia sido muito bem preparada por toda a diretoria e comissão técnica. Segundo ele, problemas com patrocinadores geraram dificuldades financeiras e culminou na saída de alguns atletas que haviam sido contratados para defender as cores do Uberlândia.

“Tivemos uma dificuldade muito grande. Propomos reduzir salários. Alguns toparam, mas outros foram embora. A partir daí desencadeou uma série de problemas. Oito atletas e um membro da comissão técnica deixaram a nossa equipe. Ainda assim, fizemos um bom campeonato mineiro, mas a Superliga não foi o que a gente esperava, infelizmente”, explicou.

Agora, Manoel Honorato quer traçar um planejamento ainda mais elaborado para a disputa da Superliga B. Ainda sem saber se a equipe voltará para Uberlândia, o gestor busca novos patrocinadores e espera que a Academia do Vôlei renda frutos para a equipe em um futuro próximo.

“Já vamos começar a montagem de uma nova equipe e buscar novos patrocinadores. Tudo isso está debaixo da orientação de Deus, que nos fez passar por tudo isso, para que o projeto saia fortalecido. Temos cerca de 1.000 atletas espalhados pela Academia do Vôlei nas cidades de Uberlândia, Coromandel e Monte Carmelo. Vamos costurar tudo certinho e espero que essa franquia nos dê muitos frutos”, finalizou Honorato.

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