A Prefeitura de Uberlândia confirmou, nesta sexta-feira (8), a aprovação do repasse do Ministério da Saúde para cirurgias cardíacas que são realizadas no Hospital e Maternidade Municipal Doutor Odelmo Leão. O anunciou foi dado durante uma cerimônia de divulgação do balanço de atendimentos realizados pelo setor de Hemodinâmica da unidade hospitalar.
De acordo com o prefeito Odelmo Leão, o Hospital Municipal está credenciado ao Ministério da Saúde para receber repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de cirurgias cardíacas. A partir da próxima semana, a unidade já começa a receber a verba para a continuação dos procedimentos. O Município não soube informar qual o valor que será repassado.
“Fizemos 798 cirurgias com investimento do município, o que não é nosso dever, já que devemos atender a demandas primárias, mas, destinamos parte do orçamento de saúde para a implementação desses atendimentos”, comentou.
BALANÇO
Com recursos da Secretaria Municipal de Saúde e da União, foram utilizados R$ 4 milhões para compra de equipamentos e reforma do espaço de Hemodinâmica no Hospital Municipal. No primeiro ano de atuação, entre 2020 e 2021, foram realizados 798 procedimentos.
No setor de cardiologia, foram realizados 618 cateterismos e 120 angioplastias coronárias. Na especialidade de vascular e neurologia, foram 56 arteriogramas gerais e 4 angioplastias vasculares.
Do total, 386 casos foram de atendimentos eletivos e 216 foram casos de urgência encaminhados das Unidades de Atendimento Integrado (UAIs). Os indicadores ainda apontaram que a taxa média de complicações graves chegou a 1,5% dos casos.
A média dos atendimentos do setor de Hemodinâmica chegou a 66 atendimentos mensais, de acordo com os dados divulgados do primeiro ano. Por causa da pandemia, a capacidade de atuação do setor está em 50% com atendimentos de segunda a sexta-feira. De acordo com o Município, a previsão para funcionamento integral das atividades está prevista para o fim da pandemia.
O secretário Municipal de Saúde, Gladstone Rodrigues comentou que é possível que, com a verba que será enviada pelo Ministério da Saúde, a média de atendimentos aumentem no local.
“Com essa verba extra que será destinada para o setor pode ser que os atendimentos aumentem, mesmo com a capacidade ainda em 50% por causa da pandemia. Assim também teremos a necessidade de ampliar e treinar uma nova equipe”, comentou.
Os atendimentos do setor de hemodinâmica ocorrem via relação de urgência ou eletiva, voltado para pacientes de alto risco de infarto e angina. Além disso, é destinado para o tratamento de doenças estruturais do coração, tais como, doenças das válvulas e congênitas e os tratamentos de doenças neurológicas e vasculares cerebrais.
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