Coletiva foi concedida nesta quinta-feira (8) I Foto: Gabriele Leão
Nesta quinta-feira (8), a Secretaria Municipal de Educação, juntamente com a Secretaria de Saúde, se posicionou sobre a suspeita do surto de contaminação por coronavírus em duas turmas da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Professora Carmelita Vieira dos Santos e Escola Municipal Professor Otávio Batista Coelho Filho. De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Elaize Gomes, "foram registrados 17 profissionais com coronavírus, desde o início das aulas das 121 escolas municipais e 45 organizações da sociedade civil". Ainda de acordo com ela, os números de casos, considerando as 166 unidades, "não significa surto da epidemia".
A secretária municipal de Educação Tânia Toledo, completou dizendo que, desde o início das aulas em formato híbrido, nas últimas quatro semanas, foi observado um movimento diferente nas escolas. “Os alunos da primeira e terceira semana, percebemos uma ampliação de frequência, com início de 26% e na última semana de 38%. Com o passar do tempo, as pessoas têm entendido a ida do filho para a escola e se sentido mais seguros para enviá-los para as aulas presenciais", comentou.
Ainda de acordo com Tânia Toledo, a Secretaria está conseguindo concretizar o planejamento, tem o protocolo de segurança e cumpre com rigor o que a Saúde tem recomendado para o melhor nesse momento. “Apesar de termos o público [professores] que já tomaram a primeira dose da vacina, ou teve alguma intercorrência, a maioria está vacinada. Mas nós sabemos que até com a segunda dose, esse risco não é zerado, assim como na sociedade geral”, disse.
Na coletiva, a secretária informou que " o número de alunos contaminados é muito pequeno", mas não informou a quantidade exata. Ainda de acordo com ela, o número de servidores positivos chega a 0,8% do total de profissionais. “Isso demonstra que todo protocolo está sendo realizado com rigor", afirmou.
Ainda de acordo com a secretária de Educação, "outras seis organizações da sociedade civil passaram por intervenções, de suspensão de turnos ou profissionais, assim que é feita a análise do formulário". Questionada sobre como é realizado o protocolo de desinfecção, Tânia Toledo informou que apenas a sala em questão passa por desinfecção total e permanece em manutenção, com álcool nas carteiras.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Elaize Gomes, para considerar um surto, de acordo com o Ministério da Saúde, é necessário dois ou mais casos de covid-19 no mesmo local. Esses casos devem ser obrigatoriamente notificados para a prevenção das escolas. Um canal de comunicação integrado às escolas foi criado para facilitar as notificações, sendo ele o 'Tele Saúde'. “A escola faz a notificação online e informa todas os detalhes, como os sintomas, suspeitas, exames e tempo de suspeita", explicou.
Ainda de acordo com Elaize, "nem todos os profissionais tinham sido vacinados, e a maioria ainda estava com apenas a primeira dose com menos de 14 dias de aplicação, ou seja, não deu tempo de fazer o devido efeito".
"Qualquer sintoma gripal é notificado. A escola fica apreensiva porque esse é o protocolo e é necessário esse rigor. Mas quando recebemos as informações, depois da análise, percebemos que de oito notificações, apenas uma delas é positivo", informou a secretária de Educação, Tânia Toledo.
ATIVIDADES SUSPENSAS Nesta quarta-feira (6), a Secretaria Municipal de Educação confirmou que duas escolas municipais de Uberlândia tiveram atividades suspensas por suspeita de covid-19. Na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Professora Carmelita Vieira dos Santos, no bairro Tibery, a suspensão das aulas de uma turma vai até dia 10 de julho, enquanto a Professor Otávio Batista Coelho Filho, no bairro Brasil, não funcionará no turno vespertino até o dia 12.
Matéria atualizada às 21h58 para acréscimo de informações.