A Prefeitura de Uberlândia informou em um comunicado que a 5ª distribuição bimestral de medicamentos deste ano não contemplou todos os itens solicitados. O repasse é feito pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e é referente aos meses de setembro e outubro.
Conforme dito pelo Município, os medicamentos chegaram no dia 18 de novembro. Entretanto, os remédios para toxoplasmose, hanseníase e tuberculose não foram entregues conforme o pedido e isso poderá causar uma queda no estoque das farmácias e unidades municipais de saúde.
Por fim, o comunicado informou que, até o momento, não houve casos de desassistência aos pacientes da cidade. A Prefeitura informou que já requereu informações ao Governo de Minas sobre a regularização do fornecimento adequado de medicamentos.
"O Município tem uma quantidade de medicamentos que dá para atender esses pacientes até janeiro de 2021. Nossa expectativa é que a 6ª distribuição, que será entregue no fim de dezembro, seja regularizada para que não haja risco de faltar os remédios no próximo ano. Aguardamos esse posicionamento por parte do Estado.", destacou a coordenadora da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), Raquel Botelho.
A reportagem entrou em contato com a SES-MG que, por meio de nota, informou que os medicamentos e insumos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF), nos quais incluem os medicamentos para toxoplasmose, hanseníase e tuberculose, são financiados e adquiridos pelo Ministério da Saúde (MS).
“O MS distribui os itens aos estados e Distrito Federal, que realizam a gestão de programação e logística de distribuição para as unidades regionais e municipais de saúde. Em recente comunicado, o MS informou que alguns medicamentos do CESAF estão indisponíveis ou parcialmente disponíveis devido à pandemia da Covid-19 e o estoque encontra-se em fase de restabelecimento. Portanto, estes medicamentos serão enviados de maneira fracionada aos estados”, ressaltou a nota.
Diante da resposta da SES-MG, o Diário procurou então o Ministério da Saúde para saber se existe uma expectativa para a retomada da distribuição, mas até a publicação não houve retorno.
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