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23/11/2020 às 09h20min - Atualizada em 23/11/2020 às 10h50min

Mais duas adutoras rompem na avenida Rondon Pacheco neste fim de semana

Canos localizados no viaduto da avenida Nicomedes Alves dos Santos e próximo à ponte do Praia Clube romperam no último sábado (21)

DA REDAÇÃO

Rondon Pacheco sob o viaduto da avenida Nicomedes Alves dos Santos ficou alagada | Reprodução/Redes sociais

Mais duas adutoras do Departamento de Água e Esgoto (Dmae) romperam neste fim de semana na avenida Rondon Pacheco em Uberlândia. Os novos transtornos também serão acrescentados na ação civil pública feita pela Promotoria de Defesa do Consumidor de Uberlândia.

 

Os fatos foram registrados no último sábado (21). Um dos canos rompeu na altura do viaduto da avenida Nicomedes Alves dos Santos, próximo ao supermercado Bretas, e o segundo próximo à ponte do Praia Clube, onde está sendo realizada uma obra da Prefeitura de Uberlândia para ampliação do viaduto sobre o Rio Uberabinha.

 

O Diário de Uberlândia recebeu imagens que mostram um jato d’água causado pela ruptura da adutora situada perto da obra. No outro ponto, próximo ao viaduto da avenida Nicomedes, é possível ver que a região ficou alagada. Veja abaixo.
 


A reportagem entrou em contato com o Dmae e solicitou um posicionamento sobre as situações. Por meio de nota, o órgão informou que realizou outras duas manutenções na avenida Rondon Pacheco neste fim de semana, ambas, segundo o Dmae, sem prejuízos para o abastecimento de água. A autarquia também esclareceu que já iniciou os estudos para a troca da adutora da avenida Rondon Pacheco, entre o Centro de Telecelagem e o rio Uberabinha.

 

AÇÃO

O promotor de Justiça, Fernando Martins, já sinalizou que irá acrescentar os novos acontecimentos na ação civil pública contra o Município que também inclui o rompimento da outra adutora na avenida Rondon Pacheco que causou prejuízos a moradores e comerciantes da região na última sexta-feira (20). Além disso, o processo traz ainda os transtornos causados pelo estouro da adutora da ETA Sucupira, em setembro do ano passado, que deixou diversos bairros sem desabastecimento.

 

“Irei incluir a falta de eficiência do serviço e a falta de manutenção nas adutoras da cidade. Também irei pedir indenização por dano moral coletivo e também danos materiais e morais para as pessoas que tiveram prejuízos e que ficaram sem acesso ao recursos devido ao ocorrido”, ressaltou
 

O Ministério Público Estadual (MPE) também solicitou uma série de recomendações ao Dmae. É pedido que a autarquia apresente uma vistoria preventiva em todas as adutoras da cidade em até 30 dias e que naquelas em que haja evidência de vazamento, que seja feita a manutenção imediata. Outra solicitação feita pelo órgão é de que a autarquia ofereça, sem custos aos consumidores, água em caminhões pipas nos casos de desabastecimento na cidade.

 

Por fim, a promotoria pede a compensação monetizadamente nos boletos referentes ao mês de novembro o tempo e a ausência de fornecimento de água enquanto a interrupção perdurar, além de estabelecer o regime de alerta à população quanto a eventuais interrupções e rompimentos de adutora.

 


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