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14/11/2020 às 08h00min - Atualizada em 14/11/2020 às 08h00min

Com novo formato, Paralela começa na segunda-feira (16)

Evento apresentará trabalhos artísticos e acontece de forma online

DA REDAÇÃO
“CEP” é uma coreografia em pausa que acontece através de uma carta | Foto: Divulgação

A partir de segunda-feira (16), a Paralela apresenta uma série de trabalhos artísticos selecionados por sua curadoria para a edição de 2020 em Uberlândia. O evento contará com artistas de diversos estados, que apresentarão seus trabalhos no canal do YouTube da mostra. O acesso é gratuito e não há necessidade de inscrição prévia.

Realizada desde 2015, esta é a primeira vez que a plataforma de arte ocorre de forma totalmente remota e online. Devido à pandemia de Covid-19, a Paralela precisou ser repensada diante da sua proposta original, para que se adequasse à política de isolamento social.

De acordo com os organizadores do evento, o contexto atual da doença e suas consequências na sociedade serviram como norte para a concepção artística da 6ª edição da mostra. O tema “Dança – Ciberespaço – Motim” foi o catalisador para a curadoria dos trabalhos, que têm como foco o ambiente virtual e as conexões remotas como experimentações de potencialidades, mostrando-se criativas, desobedientes e transgressoras.

A edição 2020 da Paralela também apresenta uma nova perspectiva em sua organização: a exibição em processo de uma série audiovisual documental, com três episódios, intitulada “Deixa eu te contar”, com personagens de Uberlândia que rememoram suas lembranças de performances de diferentes autorias.

Os protagonistas da série reúnem figuras como Alexandre Roiz, Fernanda Bevilaqua e Jeremias Brasileiro, que foram filmados inteiramente durante o período da pandemia. A produção se baseia na coreografia “Biblioteca de Dança”, criada pelos artistas Neto Machado (BA) e Jorge Alencar (BA), que já estiveram em edições anteriores da Paralela.

“Atualmente, apresentações presenciais e trabalhos cênicos não são possíveis de serem realizados em vista da pandemia da Covid-19, mas relembrar e reativar obras por meio de importantes pessoas para o cenário cultural de Uberlândia e região é uma forma de torná-las vivas”, disse Alexandre Molina, artista e um dos idealizadores do evento.

Cada episódio possui, em média, 15 minutos de duração e é um convite a resgatar memórias acerca da cidade e da cultura. Os trabalhos serão transmitidos ao vivo e estarão disponíveis apenas no momento da exibição, portanto, não continuarão online depois de sua apresentação. Já as oficinas, que ocorrem apenas para as pessoas inscritas previamente, serão transmitidas por plataformas de videoconferência.

A PARALELA
O evento surgiu em 2015 como uma proposta do grupo de pesquisa SPIRAX, coordenado pelo artista e professor Alexandre Molina, para compartilhar as atividades desenvolvidas pelos estudantes do componente curricular “Práticas em Dança II: performances do corpo”, do curso de bacharelado em Dança da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Hoje, a Paralela se estabelece como plataforma de intercâmbios em arte, conectando pessoas e lugares pela dança, em diálogo com outros fazeres artísticos. As ações previstas nesta plataforma borram fronteiras entre formação e atuação artística, fortalecendo as relações entre fazer e pensar arte na contemporaneidade de modo integrado. Confira a programação completa do evento no Instagram @paralela_oficial.


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