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20/12/2019 às 09h00min - Atualizada em 20/12/2019 às 09h00min

Ícone do basebol japonês fará clínica em Uberlândia

Mika Konishi vem à cidade por iniciativa da Aubs; atividade será gratuita

ÉDER SOARES
Ex-jogadora de 37 já recebeu diversos prêmios individuais na Liga Japonesa, uma das mais fortes do mundo | Foto: Divulgação
Associação Uberlandense de Basebol e Softbol  (Aubs) encerrou as atividades do ano com grandes perspectivas para 2020. O softbol é ainda pouco divulgado no Brasil, mas vem cativando adeptos a cada dia. No sentindo de aumentar o conhecimento de atletas que já treinam e participam de competições em Minas Gerais e outros estados, e ainda para trazer novos atletas para o softbol e basebol, a Aubs promoverá uma clínica no dia 25 de janeiro, a partir das 9h, no Poliesportivo Canaã. No evento estará presente a ex-jogadora japonesa Mika Konishi, considerada uma das maiores jogadoras de basebol de todos os tempos.

Para quem não sabe, softbol e basebol são o mesmo esporte, com diferença no tamanho da bola e no campo de jogo, sendo que o softbol é a modalidade praticada nas olimpíadas.

A ex-arremessadora, de 37 anos, disputou por três vezes a Copa do Mundo de Basebol pela Seleção Japonesa, onde também autuava na posição de defensora. “Na liga profissional de beisebol feminino do Japão, ela ganhou vários títulos individuais. Em uma comparação com o futebol, a Mika seria tipo o Messi ou Neymar, só que do basebol. Outra questão, para o conhecimento de todos, é que o basebol feminino do Japão está em primeiro lugar no ranking mundial”, disse Giovanni Gonzales, jogador e um dos diretores da Aubs.

A clínica no bairro Canaã é gratuita e qualquer pessoa poderá participar. “Basta ir no dia e horário que poderá participar. Será uma grande oportunidade para um grande aprendizado sobre basebol e softbol. Estamos muito felizes com os nossos resultados dentro de campo, neste ano, mesmo não tendo condições ideais para treinar e jogar. Isso mostra a força da nossa modalidade, o quanto é forte e desperta o interesse das pessoas”, completou Giovani.

Neste ano, a Aubs participou de três campeonatos. No softbol, o time foi vice-campeão em Carmo do Paranaíba (MG) e São Gotardo (MG), e foi campeão do Torneio de Londrina (PR), na chave de incentivo, este campeonato disputado no basebol.  

Para completar, Giovani Gonzales falou sobre a expectativa de que em 2020 o time consiga viabilizar a área para a construção do tão sonhado centro de treinamentos, além de conseguir aprovar o projeto da lei de incentivo ao esporte para a ampliação das categorias de base. “Neste ano, o nosso projeto da escolinha foi reconhecido como utilidade pública pela prefeitura e câmara dos vereadores, e isso nos deixou muito otimistas, pois a partir do momento em que o projeto é reconhecido, ele passa a preencher os requisitos para concorrer a um espaço público.

O QUE É?
O Softbol é uma versão mais leve do Beisebol, em que as regras são basicamente as mesmas, mas com diferenças básicas no tamanho da bola, que é um pouco maior, na área do campo, que é menor do que o beisebol, além da técnica no arremesso. No beisebol, a técnica no arremesso se dá com a bola saindo por cima, enquanto no softbol, a bola sai com arremesso por baixo. 

O softbol é modalidade olímpica desde 1996 e o Brasil conta com seleções masculina e feminina. Na região ainda existem poucas competições, restritas às cidades de São Gotardo, onde existe uma organizada comunidade japonesa, e Carmo do Paranaíba.
Em Uberlândia o softbol é organizado e difundido pela Associação Uberlandense de Basebol e Softbol (AUBS), fundada há cerca de dois anos, mas que já existia como equipe desde 2001.

O grupo de aproximadamente 25 jogadores treina no Poliesportivo do bairro Canaã, cedido pela Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), às terças e quintas, das 19h às 21h, e aos sábados a partir das 17h. O espaço é aberto para quem quiser conhecer e começar a praticar o esporte.

A Aubs não cobra mensalidade de iniciantes e somente os atletas mais antigos pagam um valor simbólico para ajudar nas despesas com equipamentos. O softbol tem custos altos e é considerado esporte elitista no Brasil.









 

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