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28/11/2019 às 16h49min - Atualizada em 28/11/2019 às 16h49min

Dmae cria comissão para prevenir e combater o Aedes aegypti em Uberlândia

Objetivo é monitorar as unidades da autarquia, além dos centros de reservação de água e estações de esgoto; aplicativo para moradores foi lançado

DA REDAÇÃO
Comissão foi montada nesta quarta-feira (27) | Foto: PMU/Divulgação
O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) criou, na quarta-feira (27), a Comissão Permanente de Combate a Focos do Mosquito Transmissor da Dengue (CPCD). O objetivo é prevenir e combater os focos do mosquito transmissor da dengue nas dez unidades da autarquia, nos centros de reservação de água, além das 60 estações elevatórias de esgoto.

O monitoramento será dividido em duas etapas. No primeiro momento, a Equipe de Mobilização Social do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) fará uma visita em todas as unidades do Dmae para registrar, por meio de fotografia, os problemas encontrados, os possíveis focos, pontos de atenção e melhorias a serem feitas. Na sequência, a Comissão participará de uma ampla capacitação baseada nas situações incomuns detectadas e o que deve ser feito para acabar com os focos. A previsão é que todo o trabalho de estruturação seja realizado até o fim de dezembro.

Segundo o responsável pela equipe de mobilização, Eduardo Moraes Teixeira, o trabalho na autarquia irá servir de exemplo para outras empresas públicas que têm muitas unidades. “Essas comissões têm o objetivo de prevenir e combater de forma mais intensa os focos do mosquito transmissor da dengue no interior das empresas. Já temos 18 comissões constituídas e isso nos dá a possibilidade de estar dentro destes locais semanalmente. O funcionário é o nosso braço na vistoria semanal”, explicou ele.

APLICATIVO
Para incentivar a população do município a participar das atividades de combate ao mosquito Aedes aegypti, a Prefeitura de Uberlândia também lançou o aplicativo “Udi sem Dengue”. A ferramenta permite uma interação direta com a equipe do Programa de Controle da Dengue, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Por meio do aplicativo, os moradores poderão enviar fotos, vídeos e mensagens de texto ou voz alertando as equipes sobre possíveis criadouros do mosquito. Além do canal direto, o “Udi sem Dengue” também auxiliará os agentes no combate ao mosquito, já que o aplicativo funcionará como um gerenciador das ações, monitorando em tempo real as mais de 900 ovitrampas (armadilhas que permitem o rastreamento do mosquito para nortear as ações das equipes) distribuídas na cidade, bem como as piscinas e reservatórios cadastrados para a inserção do peixe lebiste.

Como usar o app
  • Acesse a Play Store (Android) e baixe o app “Udi sem Dengue”
  • Abra o app e insira seu CPF
  • Complete o cadastro com seus dados
  • Clique em “Cadastrar Usuário”.
  • Um código será enviado via mensagem de texto para verificação do cadastro.
Como funciona
Depois de logar, o usuário tem acesso a uma tela com seis ícones: Informações, Solicitações, Casos de Suspeita de Dengue, Zoonoses, Notícias e Fale Conosco.

 – Informações
Neste ícone, o usuário terá mais informações sobre o mosquito Aedes Aegypti, que transmite Dengue, Chukungunya, Zíka Vírus e a Febre Amarela. Também tem explicação de cada uma destas doenças e como diferenciar os sintomas delas.

– Solicitações                                        
A população poderá solicitar a visita de um agente do Programa de Controle da Dengue. É necessário inserir o endereço do local e tipo de imóvel, residencial ou comercial. O usuário deve informar também se é recolhimento de objetos ou uma vistoria. Neste ícone será possível ainda enviar uma foto, vídeo ou mensagem de voz.  Após o cadastramento da solicitação, será gerada uma Ordem de Serviço (OS), que ficará registrada no aplicativo. Assim, o usuário poderá consultar o andamento da solicitação.

– Casos de Suspeita de Dengue
Ao clicar neste ícone, o usuário poderá comunicar ao CCZ sobre casos suspeitos das doenças transmitidas pelo mosquito. Ao selecionar este tópico, o usuário deverá responder algumas perguntas, como local de trabalho/estudo da pessoa que está com suspeita da doença. Assim, o Centro terá uma base de dados destes casos suspeitos para direcionar as ações de bloqueio.










 

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