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29/10/2019 às 08h08min - Atualizada em 29/10/2019 às 08h08min

Com 1,3% de infestação, LIRAa aponta que 83% dos focos do Aedes estão nos quintais

Levantamento foi divulgado pela Prefeitura de Uberlândia nesta segunda-feira (28); situação é de alerta

DA REDAÇÃO
Moradores que não permitem a entrada dos agentes são ponto fraco na prevenção | Foto: Secom/ divulgação

A Prefeitura de Uberlândia divulgou, nesta segunda-feira (28), o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de outubro de 2019. A pesquisa mostrou que 1,3% das casas pesquisadas têm focos de reprodução do Aedes Aegypti – transmissor da dengue, zíka vírus, chikungunya e febre amarela. O indicador é inferior ao do mesmo período do ano passado, de 4%.

 

De acordo com o levantamento, foram encontrados focos nos ralos (18,5%), pratos de plantas (11%), vasos de plantas (9%), tanques (7,5%) e tambores (6,5%). Com isso, a pesquisa aponta que 84% dos criadouros positivos para o Aedes aegypti estão no interior dos domicílios, sendo 17% dentro das casas e 83% nos quintais. Os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vistoriaram 12.847 imóveis em todos os bairros de Uberlândia.

 

Confira a pesquisa completa:

Imóveis visitados: 12.847    Índice: 1,3%

Depósitos predominantes (cinco maiores)

– Ralo: 18,5%

– Prato de planta: 11%

– Vaso de planta: 9%

– Tanque:7,5%

– Tambor: 6,5%    

 

Infestação por imóveis: 

– Residência: 84%, (83% nos quintais e 17% dentro do domicílio)

– Comércio: 9%

– Outros: 5%

– Terreno Baldio: 2%

 

PESQUISA DE INFESTAÇÃO

Para o coordenador do Programa de Controle da Dengue, José Humberto Arruda, o número está dentro do esperado devido às condições climáticas que a cidade tem registrado. 

 

“Todos os depósitos que se destacaram como predominantes na pesquisa estão dentro dos domicílios e são alimentados por águas de torneiras, situação que ocorre em períodos de seca. Essa infestação mantida nos imóveis residenciais juntamente com os ovos aderidos em outros tipos de recipientes estabelecem condições propícias para a infestação do mosquito quando as chuvas ficarem mais intensas. O trabalho de eliminação deve ser constante para evitarmos uma nova epidemia”, afirmou.

 

Ainda segundo Arruda, os criadouros do mosquito dentro de domicílios se tornaram o ponto fraco para o controle, principalmente quando se fala de imóveis que estão fechados com frequência ou em que os moradores não permitem a entrada das equipes.




 

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