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03/10/2019 às 15h45min - Atualizada em 03/10/2019 às 15h45min

Casal relata experiência nos Lençóis Maranhenses

Mayara e Ederson chegaram ao destino final da viagem no estado do Maranhão

MAYARA PELEGRINI E EDERSON MACHADO
Aventura do casal começou no dia 24 de junho | Foto: Arquivo Pessoal
O sonho de conhecer e aproveitar as belezas dos Lençóis Maranhenses se tornou real para Mayara Pelegrini e Ederson Machado. O casal de Uberlândia, que iniciou essa aventura há quase quatro meses e já conheceu diversos locais paradisíacos, conta nesta semana como foi chegar ao objetivo deles.
 

Veja abaixo o relato do casal do De Boas na Kombi que, além de desfrutar as belezas naturais do local, também passou por perrengues e teve que fazer algumas mudanças nos planos para a volta até Uberlândia.

“Chegar nos Lençóis Maranhenses para poder nadar nas lagoas foi o único objetivo que colocamos no início da nossa viagem, pois elas são formadas pela água das chuvas e em setembro algumas delas já estão secas.

Existem duas cidades bases para ficar nos Lençóis e nós decidimos ir para Santo Amaro por ser uma cidadezinha menor e ter lagoas mais cheias nessa época do ano. A estrada foi recentemente asfaltada e, ao chegar, existe um estacionamento público para os carros ficarem e as pessoas pagarem moradores com carros 4x4 para atravessar o rio e chegar à cidadezinha. Como nós temos nossa casa na Kombi, dormimos alguns dias ali mesmo no estacionamento.

Existem várias opções de empresas que fazem passeios saindo de Santo Amaro e nós optamos por fazer com a cooperativa criada pelos guias e população local, já que eles têm uma história de lutas por melhorias na cidade e na própria preservação do parque. Foi ótimo.

Começamos o passeio cedinho e pudemos nadar em duas lagoas lindas pela manhã. Depois pegamos um barquinho e paramos no povoado Betânia, onde moram 45 famílias em um local paradisíaco cercado pelas dunas. A tarde chegamos em outra lagoa maravilhosa e ainda presenciamos um belo pôr do sol. Conhecer os Lençóis Maranhenses foi uma experiência incrível, o nosso guia nos explicou tudo sobre a vegetação, a história da cidade, do parque e do povoado Betânia. Olhar toda aquela beleza fez nossa decisão de ir pra lá, independente de todos os perrengues que passamos para correr um pouquinho, valessem a pena.

Os Lençóis Maranhenses é tudo aquilo que amamos. Água doce e uma areia branquinha e fofa, que faz com que desejemos parar o tempo e diminuir o sol, para ficar ali sempre.


Depois de conhecer os Lençóis, fomos para Paulino Neves por indicação de um cara que conhecemos em São Luís, que falou o quanto as praias lá eram sossegadas, desertas e que iriamos amar. Ele estava super certo. A única praia da cidade que chega carros normais é a do barro vermelho e ela é dentro de uma usina eólica, com aqueles "trens" gigantes, muita areia e vento (deveríamos saber que dormir lá não era uma boa ideia ahhahaha)

Quando chegamos na praia já amamos. Aquela faixa imensa de areia, o mar lindo como sempre e só nós dois e a khaleesi.

Dormimos num silêncio absoluto, que a tempos não tínhamos e acordamos com o sol nascendo na janela da Kombi. Fomos dar uma corrida na praia e estava sendo um dia ótimo até que voltamos para a Kombi em meio a uma tempestade de areia que lotou (de novo) nossa casinha de uma areia taao fina, que séculos depois, ainda encontramos ela pelos cantos hahahah.


Saímos correndo de lá, rezando para não piorar a situação e paramos em uma cidade pra limpar a Kombi e a gente. Tomamos uma ducha na rua mesmo e paramos em uma ruazinha para arrumar tudo. Só que, no meio do rolê, começou a ficar bem tenso e tivemos que sair correndo de novo, porque vimos que estávamos prestes a ser assaltados.

Pegamos a estrada já no fim da tarde e partimos para o Piauí.

Chegamos em Parnaíba e tudo começou a mudar novamente, pessoas super prestativas e atenciosas, cidade ótima, posto 24h pra gente dormir de boa.


Em Parnaíba fizemos um passeio pelo Delta do Rio Parnaíba. É um passeio de barco com vistas incríveis de mangues, igarapés, dunas e ainda pudemos nadar no rio e no mar.

Ficamos em Parnaíba alguns dias curtindo a cidade e a Mayara começou a sentir algumas dores novamente e decidimos fazer um exame de urina, que acusou infecção novamente. Partimos para Teresina e, após passar por um hospital com atendimento muito ruim, decidimos que ela iria voltar para Uberlândia para identificar o que realmente está acontecendo e poder ficar em casa com a família e uma estrutura melhor. Eu achei um hostel bem legal a um preço bem camarada e estou aqui com a Khaleesi (nossa gatinha), trabalhando e esperando a Mayara voltar para seguirmos nossa jornada.”

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