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31/07/2019 às 12h31min - Atualizada em 31/07/2019 às 12h31min

Uma noite e centenas de protagonistas

Sou Mais Batera 2019 reúne Big Rock Band e continua fazendo história em Uberlândia

ADREANA OLIVEIRA
Teatro Municipal recebeu cerca de 200 bateristas | Foto: Adreana Oliveira

A noite de terça-feira (30) na esplanada do Teatro Municipal de Uberlândia proporcionou uma experiência não com um ou dois, ou uma dezena, mas com centenas de protagonistas. A terceira edição do Sou Mais Batera, especial neste ano, reuniu mais de 200 bateristas, 50 baixistas, 50 vocalistas e 50 guitarristas. A Big Rock Band com 350 músicos misturou-se a uma plateia empolgada a cada novo clássico do rock puxado pelos músicos.

Crianças e adultos se movimentavam pelo espaço totalmente tomado e nos bastidores percebia-se que até os músicos mais experientes se emocionavam a subir em um palco diante de tanta gente, e principalmente, diante de tantas crianças na linha de frente das baterias, as donas da noite.

SONHO


O idealizador do projeto Alex Mororó, à frente do palco | Foto: Adreana Oliveira


O idealizador, Alex Mororó, falou da vertente colaborativa do projeto e adiantou que no ano que vem tem mais. E realmente, quando tem muita gente em prol de algo tão grande qualquer falha fica pequena diante do gigantismo de suas centenas de estrelas. Mais do que avaliar a performance é importante salientar o impacto positivo que uma iniciativa dessas pode gerar em cada um dos participantes.

Alunos, pessoas que têm na música somente um hobby estavam ali com grandes figuras da música “made in Uberlândia”, grandes talentos que também se impactam quando são valorizados pela dedicação árdua no dia a dia do entretenimento que vai muito além dos holofotes. O tempo de estrada pode levar quase à perfeição, e isso é visto por quem está começando que caso tenha se atrapalhado em uma virada ou uma nota não se sentiu julgado por isso, pelo contrário, teve o coletivo para ajudar.

A GRANDE NOVIDADE

Pela primeira vez foram realizados dois pocket shows com artistas convidados. De São Paulo, Murilo Lima abriu a noite com Capital Inicial, banda da qual foi vocalista na ausência de Dinho Ouro Preto, seguida por um Alice in Chains.

Priscila Mendes, também de São Paulo afirma que foi difícil segurar a emoção diante dos músicos quando, depois do pocket show, voltou com “Highway to Hell”, do AC/DC, para ela, é difícil falar o papel que Uberlândia representa na sua carreira.

Outro convidado, prata da casa, não poderia faltar. Jack Will levou toda sua brasilidade internacional novamente para o palco principal.

Entre os vocalistas coordenados por Dani Alvis a noite foi de muita curtição ao lado dos colegas nos praticáveis montados no fundo do palco. A diversão tinha que estar ali também, assim como na plateia que tornou tudo mais bonito. Os solos de Maurício Ricardo, Hugo Barata, Du Fagundes, Priscila e Murilo foram muito bem recebidos, assim como as quatro cantoras que detonaram em “Smoke on the water”.


Esplanada contou com grande público de todas as idades | Foto: Roberto Gosuen

Se o espetáculo já agradava o público no formato anterior, com a Big Rock Band ficou ainda mais atrativo. E isso, que começou como um sonho de Mororó, tem se tornado um sonho cada vez mais compartilhado na cidade e tem atraído pessoas da região também, a reportagem encontrou um grupo de Anápolis (GO), que veio especialmente para o Soul Mais Batera.

O apoio do poder público e iniciativa privada configurou-se em uma atitude que deve ser cada vez mais abraçada e incentivada. Afinal, uma noite de terça-feira com programa para toda a família, para todas as classes sociais e entrada franca e qualidade não fica barato, por mais que muita gente ali tenha trabalhado com o principal combustível da arte: paixão.


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