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25/05/2019 às 08h00min - Atualizada em 25/05/2019 às 08h00min

Gustavo Carneiro comemora bom desempenho em Mundial

Atleta busca classificação para os jogos paralímpicos de Tóquio

EDER SOARES
Gustavo Carneiro enfrentará uma maratona de torneios no Brasil e no mundo (Divulgação)
O tenista em cadeiras de rodas Gustavo Carneiro fez um balanço positivo sobre a sua primeira participação em um Campeonato Mundial, ocorrida no começo deste mês, em Israel. Ele garante que a décima colocação obtida lhe deu ainda mais motivação para a busca da classificação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

Além disso, a posição garantiu ao uberlandense classificação automática para o próximo Mundial, que acontecerá em 2020 em Portugal.  Por outro lado, falando em Paralimpíadas, Gustavo precisará, no mínimo, até junho do ano que vem, manter a sua atual posição no ranking mundial, que é a de número 45.

Depois da competição em Israel, Gustavo analisou que o mais importante, além de conseguir se garantir no Mundial de Portugal 2020, foi traçar um paralelo sobre as suas reais condições técnicas em disputas acirradas diante dos melhores tenistas em cadeiras de rodas do mundo.

“Não teve jogo fácil em Israel. Foram 16 países e tenistas de um nível técnico muito alto. Ficamos numa chave com França e Espanha, fiz jogos duros, enfrentei um francês número 13 do mundo e perdi nos detalhes, e depois perdi para um espanhol número 15 do mundo. Pude ver o nível que estou neste momento e foi tudo muito positivo. Vi que eu, com apenas 13 meses no circuito, estou dando aperto para jogadores que estão há dez anos”, disse.

Mas Gustavo não terá descanso e segue a rotina de treinamentos para uma maratona de torneios, todos valendo pontos para o ranking brasileiro e mundial. Em julho, ele participara de torneios em Brasilia e Belo Horizonte. Em agosto, tem o Parapan em Lima (Peru).  Depois, de setembro em diante, começam as viagens para o ciclo olímpico, que vai até junho do ano que vem e que vale a corrida para estar em Tóquio.

O tenista uberlandense tem pela frente competições em Portugal e Brasil, em outubro; em novembro, ele segue para o Chile, e depois, para a França; em janeiro tem um torneio nos Estados Unidos, e em fevereiro, na Inglaterra. “É todo um ciclo de torneios com o objetivo de obter classificação para os Jogos Paralímpicos do Japão. Preciso terminar entre os 45 melhores do ranking internacional, mas minha meta é ser o primeiro do Brasil, hoje sou o segundo, e terminar entre os 25 melhores do mundo”, afirmou.

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