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03/05/2019 às 18h27min - Atualizada em 03/05/2019 às 18h27min

UFU é a 4ª em produção de pesquisas no Estado

Em cinco anos, Universidade Federal de Uberlândia produziu mais de 3 mil pesquisas

MARIELY DALMÔNICA
Universidade também entrou no mais importante ranking mundial | Foto: Divulgação/UFU
A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) é a quarta instituição com o maior número de produções científicas em Minas Gerais, segundo um levantamento realizado pela Clarivate Analytics com dados Web of Science. A pesquisa teve como base o período de 2014 a 2018. No Brasil, a universidade ficou em 28º lugar entre 50 instituições.

Durante os cinco anos, a universidade produziu 3.345 trabalhos científicos, que representam 1, 56% de todas as pesquisas desenvolvidas no País. Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFU, Carlos Henrique de Carvalho, essa pesquisa mostra a capacidade, não só da UFU, mas de todas as universidades brasileiras, de produzirem ciência. “Demonstra também a capacidade dos nossos pesquisadores, tanto orientadores, quanto bolsistas de todas as áreas, dos 53 programas de pós-graduação”, disse Carvalho.

De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, a maioria das pesquisas desenvolvidas pela universidade atendem à sociedade, trabalham na melhoria da educação, na melhoria hospitalar e no atendimento junto a comunidades carentes. “Mesmo em situações de contingenciamento, os pesquisadores dão prosseguimento às pesquisas e desenvolvem trabalhos que abrangem todas as áreas de conhecimento”, afirmou Carvalho.

Em Minas Gerais, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade Federal de Lavras (Ufla) foram as três primeiras colocadas e acompanharam a UFU entre as 30 primeiras do ranking.

“Isso é em razão de todo o trabalho que a universidade desenvolve. A pesquisa começa na graduação, onde colocamos o nosso graduando em uma imersão nos laboratórios, com orientadores experientes. Ela [a pesquisa] se consolida na pós-graduação, é um investimento a longo prazo. Esse processo não pode sofrer interrupção”, afirmou o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação.

MUNDIAL
No ano passado, a UFU e mais 35 universidades brasileiras entraram no maior ranking educacional do mundo. A universidade ficou entre as 1.100 melhores do planeta.

Para Carvalho, isso também é reflexo de todo o trabalho dos pesquisadores, professores e alunos da universidade. Por outro lado, segundo ele, se o corte de bolsas promovido pelo Governo Federal persistir, as instituições brasileiras irão perder alunos e se tornarão dependentes de outros países.

“Acho que a gente tem que conversar com os responsáveis pelo financiamento da universidade, os órgãos de fomento, o Ministério da Educação e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Mostrar que o corte no financiamento impacta nesse resultado que obtivemos agora”, afirmou.

Apesar do cenário, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação afirmou que continua otimista. “Que haja uma tomada de posição, tanto do Governo Federal, quanto do Governo Estadual. Que eles revejam alguns posicionamentos que contingenciaram os financiamentos, principalmente das pesquisas cientificas”, disse Carvalho.

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