Em Uberlândia, Zema diz que pretende copiar modelo de gestão do Hospital Municipal

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), visitou Uberlândia nesta sexta-feira (15) e falou à imprensa que pretende adotar o mesmo modelo de gestão do Hospital Municipal da cidade para outras unidades hospitalares do estado.

Essa foi a segunda vez que o governador esteve na cidade após ser empossado. Zema iniciou a agenda visitando as dependências da unidade ao lado do prefeito Odelmo Leão e do secretário municipal de Saúde, Gladstone Rodrigues da Cunha, durante amanhã. Em seguida, deslocou para a sede da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub), no bairro Martins, onde concedeu a entrevista.

“Fiquei extremamente impressionado com toda a estrutura e trabalho desenvolvido lá. É o tipo de processo que queremos levar para outros hospitais de Minas Gerais e queremos também levar para aqueles hospitais regionais que estão inacabados em várias cidades do estado. É um modelo de gestão que é muito mais eficiente, que traz um atendimento muito melhor ao cidadão e que Uberlândia pode contribuir muito nessa questão”, comentou.

Zema informou ainda que o novo Secretário de Estado de Saúde (SES), Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva, estará na cidade em breve para conhecer mais detalhes sobre a administração terceirizada, feita pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), e conversar com o secretário municipal da pasta.


Governador Romeu Zema esteve na sede da Aciub durante posse da presidência

ACIUB
Na sede da Aciub, onde foi realizada a posse do presidente da entidade, Paulo Romes Junqueira, o chefe do Executivo estadual comentou que os esforços do governo estão concentrados em reduzir despesas.

“O Estado está realmente precisando reduzir despesas pra que ele se viabilize. Por ora, nossa dívida está aumentando em R$ 1 bilhão por mês e estamos correndo atrás de redução”, disse.

O governador também reiterou que vai revogar o Decreto 47.296 que passou a instituir que as verbas oriundas, por exemplo, da arrecadação de impostos, entravam primeiro nos caixas do Estado, e não diretamente nos cofres dos municípios, como acontecia anteriormente.

A principal queixa das prefeituras foi que, após o decreto, o Estado deu início a uma série de atrasos nos repasses de verbas, o que sufocou os cofres municipais. Zema disse que até o próximo mês o decreto será revogado.