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29/01/2019 às 09h05min - Atualizada em 29/01/2019 às 09h05min

Bolsonaro deve receber alta dentro de dez dias

Depois de 48 horas de “descanso”, presidente volta às atividades amanhã

Filho Flávio chegou a postar nas redes sociais uma foto do pai sentado na cama do hospital | Foto: Reprodução/Instagram
O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse ontem que o presidente Jair Bolsonaro deverá ter alta médica em dez dias. Ele confirmou que o presidente ficará em descanso total por 48 horas, retornando às atividades na quarta-feira (30) por volta das 10h. Neste período, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, exercerá a Presidência da República.

Rêgo Barros disse que a cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal ocorreu com “êxito” e que está “otimista” com a recuperação. Segundo ele, acompanham o presidente os filhos Carlos, Eduardo e Renan, além da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.  Após sete horas de cirurgia, o presidente foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e se encontra "clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda".

A cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal, a que foi submetido o presidente, segundo o porta-voz, não teve intercorrências nem necessidade de transfusão de sangue. No procedimento foi feita a reconstrução do trânsito intestinal e extensa lise de aderências decorrentes das duas cirurgias anteriores, conforme o boletim. "Foi realizada anastomose do íleo com o cólon transverso, que é a união do intestino delgado com o intestino grosso", detalhou o boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein. Pela manhã, o filho do presidente, Flávio Bolsonaro, chegou a postar nas redes sociais uma foto do pai sentado na cama do hospital com a mensagem: "Já deu certo, pai! Deus proverá!"
 
DESPACHO

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sob o comando do general Augusto Heleno, montou uma estrutura para que o presidente possa manter a rotina de despachos durante seu período de recuperação no hospital. O Palácio do Planalto levou à capital paulista auxiliares técnicos e que dão suporte jurídico para a tomada de decisões do chefe do Executivo. O escritório improvisado contará com um computador com internet, uma impressora e um telefone fixo. O espaço permitirá ainda que Bolsonaro se comunique com ministros e outros auxiliares que estejam fora de São Paulo por meio de videoconferência.

O governo trouxe também assessores de comunicação, como o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, para a realização de informações diárias sobre a saúde do presidente e atos do Executivo. Ao final da cirurgia, Augusto Heleno disse à Folha que a demora se deu pela retirada de aderências do intestino. "Não é uma cirurgia simples, não é só retirar a bolsa. Tem que abrir de novo e os médicos fizeram isso com o maior cuidado e delicadeza", disse.
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