Empresa adota compra coletiva de material escolar

A pouco mais de duas semanas para o início do ano letivo muitos pais ainda não tiveram tempo de pesquisar preços de materiais escolares para os filhos. O ideal é encontrar uma papelaria com boas promoções, e para ajudar nessa busca, a área de Gestão de Pessoas do Laboratório Sabin lançou há mais de três anos em Uberlândia a prática da compra coletiva de material escolar para os filhos dos colaboradores.

Quando chega janeiro, a empresa solicita as listas com os funcionários e recebe propostas de diferentes papelarias. Em alguns casos, os descontos podem chegar a 30%. A ideia do projeto Educa Sabin em Ação surgiu há 11 anos em outras unidades do País, com o objetivo de otimizar o tempo dos colaboradores, segundo Daniela Rodrigues, supervisora de Recursos Humanos da Sabin em Uberlândia.

“A partir do momento que o colaborador faz o pedido, conseguimos um bom valor com a papelaria e descontamos em quatro vezes na folha do colaborador. Ele não precisa ir até o local”, disse a supervisora de Recursos Humanos. No ano passado, a empresa recebeu 55 listas dos funcionários, e neste ano o número deve ser semelhante.

Anualmente, a empresa realiza um evento com os filhos dos funcionários para entregar os materiais solicitados. “Sempre tem alguém vestido de palhaço e tem pipoquinha. Meus filhos ficam muito felizes”, disse Márcia Valéria Passos, colhedora do Sabin.

Desde que o projeto foi implantado em Uberlândia, Márcia entrega as listas dos filhos Luiz Anthônio Pires, de 7 anos, e Carlos Eduardo Pires, 3. “O preço do material fica mais acessível. No começo do ano fica muito tumultuado, é muito imposto para pagar”, afirmou.

A colhedora Josiane Alvarinda Silva também tem dois filhos, José Lucas de Oliveira, 2 anos, e Pedro Henrique de Oliveira, 8. Para ela, a comodidade e o desconto na folha de pagamento são pontos positivos oferecidos pela empresa. “Sempre pesquiso no mercado, mas com a empresa vale muito mais a pena. Os materiais são melhores do que se eu fosse comprar”, disse.