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13/09/2018 às 08h01min - Atualizada em 13/09/2018 às 08h01min

Microempresários buscam cursos de e-commerce

MARIELY DALMÔNICA
Camila defende consultorias para aumento de vendas online | Foto: Mariely Dalmônica
Atualmente, muitos empreendedores estão migrando ou ampliando os negócios para plataformas digitais. Além das redes sociais, empresas que antes investiam apenas em lojas físicas estão enxergando oportunidades no e-commerce. De acordo com uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o comércio eletrônico cresceu 9,23% no último ano no País e chegou a 600 mil lojas no fim de 2017.

Apesar de não ter dados referentes a Uberlândia, o Sebrae local oferece oficinas e consultorias para o empreendedor que quer entrar no e-commerce e, assim, impulsionar as vendas. “Hoje em dia a gente vê muitas facilidades no comércio. Com uma boa consultoria, as empresas conseguem vender melhor e aumentar a lucratividade quando montam um e-commerce. Estamos com várias metodologias que abordam temáticas voltadas para transformação digital, para quem quer melhorar projetos específicos de uma empresa”, disse a assistente de projetos do Sebrae de Uberlândia, Camila Alves.

Filippe Melo é veterinário e dono de um Pet Shop de Uberlândia há 23 anos. Com o objetivo de focar nas vendas pela internet, ele decidiu investir no e-commerce e, para isso, procurou ajuda. “Nós já sabemos mexer com a loja física, agora fizemos um plano de negócio e estamos buscando melhorias para o nosso site. Temos nossa loja online há um ano, mas o investimento não estava valendo a pena, por isso vamos buscar conhecimento para administrar melhor essa área”, disse.

Segundo a pesquisa do Sebrae, lojas online de Pet Shop têm predominância de público feminino (74%) e atingem mais pessoas entre 35 e 44 (37%) anos de idade.  
 
DIFERENCIAL
 
Depois de 29 anos no mercado, o empresário Philipe Trajan buscou ajuda no Sebrae para atingir o público pela internet. Ele é proprietário de uma indústria de camisas sociais em Araguari e quer explorar as vendas por atacado online. “Estou fazendo um site com diferenciais competitivos. Ele vai trazer o universo do atacado de camisaria para a internet, com propostas diferentes e sem um pedido mínimo. Eu falo que o objetivo da minha empresa é ajudar os empreendedores a realizarem o sonho de vender a marca própria com uma série de facilidades”, afirmou.

De acordo com o levantamento do Sebrae, a categoria de moda e acessórios é mais consumida por mulheres (66%). Cerca de 42% dos compradores estão entre 25 e 34 anos, faixa etária que também é maioria em todos os setores.
Os estados que mais compram produtos pela internet são Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, que, juntos, representam 67,9% dos compradores do País.
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