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12/09/2018 às 10h05min - Atualizada em 12/09/2018 às 10h05min

“O Grande Circo Místico” é a aposta para representar o Brasil no Oscar

FOLHAPRESS
Dirigido por Cacá Diegues, filme deve estrear no dia 15 de novembro | Foto: Divulgação
"O Grande Circo Místico" irá representar o Brasil na disputa pelo Oscar 2019 de melhor filme estrangeiro. Dirigido por Cacá Diegues, recém-eleito para a Academia Brasileira de Letras, o longa conta a saga de cinco gerações da família austríaca Knieps, dona de um circo.

O filme, inspirado em um poema de Jorge de Lima, teve sua première no Festival de Cannes. No Brasil, deve estrear em 15 de novembro.

Para Diegues, que representa o Brasil pela sétima vez na disputa, a importância do prêmio é relativa. "Fico feliz, mas não acho que o Oscar seja o parâmetro principal para ditar a qualidade de um filme brasileiro. Gosto mais pela promoção do trabalho", afirma o cineasta, selecionado outrora por obras como "Xica da Silva" (1977) e "Orfeu" (2000) -nenhuma das seis indicadas sobreviveu à peneira.

Como é de praxe, cada país inscreve seu representante, mas só cinco filmes brigam pelo prêmio. A lista, junto com a dos indicados em categorias como melhor diretor e melhor atriz, sai em 22 de janeiro. Já a premiação será em 24 de fevereiro, em Los Angeles.

Diegues enfrentará filmes bem cotados como "Girl", de Lukas Dhont (Bélgica), "Border", de Ali Abbasi (Suécia), "Burning", de Lee Chang-dong (Coreia do Sul) e "Sunset", de László Nemes (Hungria). "Grande Circo" já se destacou entre os outros 21 longas que disputavam a indicação no Brasil, incluindo quatro documentários. Filmes elogiados pela crítica, como "Ferrugem", de Aly Muritiba, e "Benzinho", de Gustavo Pizzi, foram desbancados na deliberação da comissão indicada pela Academia Brasileira de Cinema, nesta terça (11).

Para o cineasta Jeferson De, membro da comissão, o motivo central da escolha foi o fato de a história do diretor se confundir, invariavelmente, com toda criação cinematográfica feita no Brasil. A última vez que o país ficou entre os finalistas foi em 1999, com "Central do Brasil", de Walter Salles. Na ocasião, o filme foi derrotado por "A vida é bela", de Roberto Benigni.
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