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28/08/2018 às 08h20min - Atualizada em 28/08/2018 às 08h20min

Brasileiros começam corrida pelo Oscar de 2019

Maior bilheteria fica fora dos 22 filmes pré-selecionados

FOLHAPRESS
Patrícia Pillar em “Unicórnio” | Foto: Zeca Miranda/Divulgação
Começa mais uma vez a corrida brasileira pelo Oscar de filme estrangeiro. Foram divulgados os 22 filmes que disputam a indicação como o representante brasileiro na categoria. O número representa apenas um filme a menos que no ano passado, quando 23 filmes fizeram parte do processo que nomeou "Bingo - O Rei das Manhãs", de Daniel Rezende. No entanto, o filme foi preterido pela Academia e não ficou nem entre os nove pré-selecionados.

Neste ano, dos 22 longas, 18 são de ficção e quatro, documentários. Muitos deles ainda não chegaram às telas brasileiras, como "O Grande Circo Místico", de Cacá Diegues, exibido no Festival de Cannes, e "Ferrugem", de Aly Muritiba, que passou por Sundance e foi recém-exibido em Gramado.

Chama a atenção o número de filmes dirigidos por mulheres: nove, quase metade dos indicados, com destaque para Carolina Jabor, de "Aos Teus Olhos", Juliana Rojas, codiretora de "As Boas Maneiras", e Gabriela Amaral Almeida, de "O Animal Cordial".

Curiosamente, justamente em um ano em que o Oscar tenta oferecer um prêmio aos filmes pop, o maior campeão de arrecadação dos cinemas brasileiros, "Nada a Perder", de Alexandre Avancini, ficou fora da lista. O filme traz a cinebiografia do bispo Edir Macedo, interpretado por Petrônio Gontijo.

Como no ano passado, o filme será escolhido por uma comissão, presidida por Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema. Completam o grupo a atriz Bárbara Paz, os diretores Flávio Tambellini, Jefferson De, João Jardim e Hsu Chien, e a produtora Lucy Barreto. O resultado será divulgado no dia 11 de setembro.

Além dos já citados, os outros selecionados são: “Além do Homem”, de Willy Biondani, “Alguma Coisa Assim”, de Esmir Filho, “Antes que Eu Me Esqueça”, de Tiago Arakilian, “Benzinho”, de Gustavo Pizzi, “Canastra Suja”, de Caio Soh, “O Caso do Homem Errado”, de Camila de Moraes, “Como É Cruel Viver Assim”, de Julia Rezende, “Dedo na Ferida”, de Silvio Tendler, “O Desmonte do Monte”, de Sinai Sganzerla, “Encantados”, de Tizuka Yamasaki, “Entre Irmãs”, de Breno Silveira, “Ex-Pajé”, de Luiz Bolognesi, “Não Devore Meu Coração!”, de Filipe Bragança, “Paraíso Perdido”, de Monique Gardenberg, “Talvez uma História de Amor”, de Rodrigo Bernardo, “Unicórnio”, de Eduardo Nunes e “Yonlu”, de Hique Montanari.
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