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07/08/2018 às 08h26min - Atualizada em 07/08/2018 às 08h26min

Agrônomos africanos visitam região do Triângulo

DA
Comitiva de agrônomos africanos esteve semana passada em fazenda algodoeira no município de Coromandel | Foto: Divulgação
Uma comitiva formada por cerca de 40 profissionais agrícolas africanos desembarca em Uberlândia nesta terça-feira (7) para cumprir mais uma etapa de treinamento e transferência de conhecimento dos métodos e tecnologias aplicados na cotonicultura mineira. Esta etapa de aprendizagem, que começará por volta das 8h30 e seguirá até 16h30, acontece no laboratório de análise e classificação de algodão Minas Cotton e na fábrica de produtos biológicos (Biofábrica), ambos de propriedade da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa). Os africanos, em sua maioria agrônomos, são originários dos países Malawi, Quênia, Tanzânia, Zimbábue e Moçambique. Em junho, eles já haviam participado de um dia de campo realizado pela Amipa no município de Patos de Minas.

Desde a chegada ao Brasil, há cerca de 90 dias, os estrangeiros já participaram de várias atividades teóricas e práticas oferecidas tanto pela Amipa como pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Esse é a terceira vez que a Amipa contribui com o estágio de aprendizagem dos africanos no País. A associação mineira chegou já, inclusive, a enviar equipe de técnicos ao continente africano para repasse de conhecimento e transferência de tecnologia relacionados à cotonicultura, com ênfase na produção familiar de algodão.

O projeto que viabiliza essa interação afro-brasileira faz parte de um acordo de cooperação do governo brasileiro com o continente africano e tem a participação da UFLA, que coordena a estada das comitivas no Brasil e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), órgão financiador do projeto, que é administrado pelo Ministério das Relações Exteriores, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).
 
Fazendo escola
 

A associação havia recebido profissionais do setor agrícola de países de língua portuguesa e francesa em anos anteriores e, desta vez, os visitantes são oriundos em sua grande maioria de nações de língua inglesa - Malawi, Quênia, Tanzânia e Zimbábue, - a exceção é Moçambique que fala português.

Antes da visita desta terça-feira à Amipa em Uberlândia, a comitiva africana visitou na última quinta-feira (2), na região de Patos de Minas, uma fazenda produtora de café e uma usina de beneficiamento de algodão. Já na sexta-feira (3), os africanos foram conferir de perto a colheita do algodão em uma fazenda algodoeira filiada à Amipa, localizada no município de Coromandel.
 
 
 
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