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26/07/2018 às 08h19min - Atualizada em 26/07/2018 às 08h19min

Municípios recebem royalties de usinas

DA REDAÇÃO
Durante o primeiro semestre de 2018, as usinas hidrelétricas de Jaguara e Miranda geraram aproximadamente R$ 3 milhões a municípios e órgãos federais a título de compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos. Deste montante, sete municípios, que são diretamente influenciados pelos reservatórios, receberam mais de R$ 2,1 milhões em royalties da Engie, empresa que opera as usinas.
Em Minas Gerais, o total repassado aos municípios que apresentam influência direta dos reservatórios é próximo a R$ 1,6 milhão. Este valor foi dividido entre Sacramento, com R$ 505 mil; Indianópolis, contemplado com R$ 390 mil; Uberlândia, beneficiada com R$ 450 mil; Uberaba, com a quantia de R$ 68 mil e Nova Ponte, com créditos de R$ 179 mil.

Em São Paulo, os municípios contemplados receberam aproximadamente R$ 530 mil. O repasse foi dividido entre Rifaina, com R$ 476 mil, e Pedregulho, no valor de R$ 53 mil.
O valor repassado por meio da compensação financeira beneficia também os órgãos federais. Ao longo deste ano, a Engie pagou mais de R$ 815 mil à Agência Nacional da Águas (ANA), mais de R$ 270 mil ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, mais de R$ 200 mil ao Ministério de Meio Ambiente e outros R$ 200 mil para o Ministério de Minas e Energia.

Os governos de estados onde se situam as usinas também têm direito aos benefícios. Até o momento, foram repassados mais de R$ 2,5 milhões para o Governo de Minas e mais de R$ 500 mil para o Governo de São Paulo. O montante total da soma desses repasses nos três níveis (nacional, estadual e municipal) ultrapassa os R$ 7,5 milhões.
A compensação financeira é relativa à indenização pela utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica. De acordo com Rogério Suematsu, gerente da Regional Minas Gerais da Engie, estas cidades são as maiores beneficiárias da compensação financeira. “Elas recebem das usinas hidrelétricas Jaguara e Miranda um valor mensal que contribui para o seu desenvolvimento justamente por estarem diretamente ligadas aos respectivos reservatórios”, explica Suematsu.

A Engie adquiriu a concessão das usinas Jaguara e Miranda no fim de 2017. A usina de Miranda entrou em operação em maio de 1998, com três unidades geradoras cuja potência de instalação é de 408 MW. Seu reservatório apresenta um perímetro de 247 km e uma área de 52 km². Já a hidrelétrica de Jaguara iniciou a operação em 1971. Atualmente, ela opera com quatro unidades geradoras, com potência instalada de 424 MW. O reservatório possui perímetro de 75 km e área de 33 km².
 
Sobre a empresa
 
No Brasil, a Engie é a maior produtora privada de energia elétrica no País, operando uma capacidade instalada de 9.178,8 MW em 30 usinas em todo o Brasil, o que representa cerca de 6% da capacidade do País. O Grupo possui 90%de sua capacidade instalada no Brasil proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa, posição que tem sido reforçada pela construção de novas eólicas no Nordeste e por uma das maiores hidrelétricas do País, Jirau (3.750 MW), localizada no rio Madeira, da qual a Engie detém participação de 40%.
O Grupo também atua na área geração solar distribuída e oferece serviços relacionados à energia, engenharia e integração de sistemas, atuando no desenvolvimento de sistemas de telecomunicação e segurança, iluminação pública e mobilidade urbana para cidades inteligentes, infraestruturas e a indústria de óleo e gás. Contando com 2.100 colaboradores, a Engie teve no Brasil em 2017 um faturamento de R$ 7 bilhões.
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