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28/06/2018 às 08h43min - Atualizada em 28/06/2018 às 08h43min

Estádio que receberá Brasil tem o formato de um disco voador

Seleção enfrenta o México na próxima segunda-feira (2), na cidade cidade de Samara

FÁBIO ALEIXO - FOLHAPRESS I RÚSSIA
A Arena Cosmos lembra o formato de um disco voador.
Palco do confronto entre Brasil e México pelas oitavas de final da Copa do Mundo, na próxima segunda-feira (2), às 11h, Samara é a sexta maior cidade da Rússia, com pouco mais de 1,1 milhão de habitantes, e conhecida por ser um polo de desenvolvimento aeroespacial. Não à toa, o nome oficial do estádio que recebe os jogos do Mundial é Arena Cosmos, chamada pela Fifa no torneio apenas de Arena Samara. Ela lembra o formato de um disco voador.
O time local, que volta a disputar a primeira divisão russa na temporada 2018/2019 também tem um nome bem ligado à vocação do município: Krilia Sovetov (Крылья Советов, em cirílico). Na tradução direta para o português significa Asas Soviéticas. Foi em Samara -que na época se chamava Kuibishev- que foi construído o foguete Vostok, que levou à órbita à primeira nave espacial tripulada, onde estava Iuri Gagarin, o mais famoso dos cosmonautas russos. Na volta à Terra, Gagarin passou um tempo descansando na cidade e ajudando nos projetos de desenvolvimento aeroespacial da União Soviética durante a Guerra Fria.
Uma das principais atrações turísticas de Samara -que não são muitas- é o Museu Cosmonáutico, inaugurado em 2007. Na entrada há um foguete da família Soiuz (Союз), que é fabricado em Samara no Centro Espacial de Progresso de Foguetes (Progress Rocket Space Centre). A empresa é controlada pela Roscomos, a estatal russa por voos espaciais e o programa cosmonáutica.
Dentro do museu há trajes usados pelos astronautas, cápsulas nas quais homens viajaram ao espaço e uma mostra de matrioskas temáticas contando a história da Corrida Espacial. Já a Universidade Estatal Aeroespecial de Samara é uma das maias conceituadas do país e está em funcionamento desde 1942. Hoje abriga cerca de 15 mil estudantes e conta com 35 laboratórios.
Ha também fábricas que produzem motores de aviões e outros componentes de aeronaves, além de peças para satélites.
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