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22/06/2018 às 08h44min - Atualizada em 22/06/2018 às 08h44min

Ministério Público pede bloqueio de bens de empresários sumidos

Promotoria também quer que justiça autorize busca e apreensão em imóvel

MARIELY DALMÔNICA | REPÓRTER
Clientes e funcionários lesados procuraram o Ministério Público Estadual na última segunda-feira (Arquivo/Diário de Uberlândia)
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Uberlândia, acionou judicialmente os proprietários da Impressiona Convites, que desapareceram no início da semana sem entregar serviços contratados e já pagos por clientes. A Promotoria pede o bloqueio das contas bancárias dos requeridos e uma concessão de tutela para que seja realizada busca e apreensão dos convites, para serem entregues aos consumidores.
Os alvos da Medida Cautelar Preparatória de Ação Civil Pública (ACP) proposta são os quatros proprietários desaparecidos e suas três empresas, o que inclui a Impressiona.As empresas são localizadas no mesmo estabelecimento, na avenida Maranhão, no bairro Brasil, região central da cidade. Os donos, Eliana de Fátima Barbosa Machado, Renato Barbosa Machado, Bruno Barbosa Machado e Helton Batista Machado, não foram localizados pelos funcionários e clientes desde o último domingo (17). As portas do local tiveram as fechaduras trocadas e isso levantou a hipótese de um golpe por parte dos empresários.
Os consumidores procuraram o MPMG na segunda-feira (18) para relatar a situação. Segundo uma planilha da Medida Cautelar, uma das comissões de formatura prejudicadas já havia pago mais de R$23 mil pelo serviço. Até o momento, o prejuízo dos consumidores que fizeram a notificação no Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Uberlândia foi de R$ 46,615 mil.
Ainda segundo informações divulgadas pelo MPMG, as investigações também apontam, que os funcionários das empresas também foram vítimas dos proprietários, já que tiveram objetos pessoais retidos no interior do estabelecimento.
“Efetivamente, há necessidade de melhor apuração dos fatos, inclusive a fim de que o MPMG possa relacionar todos os consumidores como liquidar os danos a fim de facilitar o acesso à justiça, contudo medidas urgentes são necessárias”, manifesta a Promotoria em documento.

MEDIDA
 
No documento, o MPMG pede a concessão de tutela antecipada para que seja realizada busca e apreensão dos convites, cartões, álbuns e artigos semelhantes já prontos, assim como das ordens de serviços e arte final dos produtos finalizados no estabelecimento. A Promotoria pede também a indisponibilidade dos bens das empresas e dos sócios, e o bloqueio das contas bancárias dos requeridos.
 
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