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16/04/2018 às 17h44min - Atualizada em 16/04/2018 às 17h44min

Polícia apura sumiço de vídeo em caso de estupro em autoescola

MARIELY DALMÔNICA | REPÓRTER

A Polícia Civil de Uberlândia apura se houve desvio de provas no caso da aluna que denunciou um instrutor de autoescola por estupro. O crime teria sido cometido em um simulador de trânsito, mas as imagens que deveriam ter sido gravadas pelo aparelho desapareceram.

O crime foi denunciado no começo deste mês e teria ocorrido em uma autoescola no bairro Jardim Patrícia, zona oeste de Uberlândia. Em relato, a vítima disse que foi abusada pelo instrutor durante a aula de simulação. De acordo com a delegada especializada da Mulher, Alessandra Rodrigues, é obrigatório que as aulas de simulação sejam gravadas, então a polícia solicitou a gravação junto ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran). “Nós recebemos a informação de que não há imagens naquele dia e naquele horário. Vamos mandar um perito para verificar o equipamento de simulação”, contou.

A delegada disse que irá aguardar a finalização da perícia na câmera para concluir o inquérito. Ainda de acordo com Alessandra Rodrigues, a vítima, a mãe da vítima, o suspeito e algumas testemunhas foram ouvidas. “Uma testemunha que estava na autoescola afirmou que a porta estava trancada durante a aula”, afirmou.

A reportagem do Diário de Uberlândia entrou em contato com a Auto Escola Mundial e solicitou uma posição da empresa sobre a falta de imagens do simulador. Até a publicação deste texto, não houve retorno.
 
CASO
 
O caso foi registrado pela Polícia Militar (PM) no dia 2 de abril. A aluna de 18 anos afirmou que teve o corpo apalpado várias vezes pelo suspeito, inclusive em sua genitália, enquanto participava de uma aula no simulador de direção. Leia mais.
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