16/03/2018 às 16h33min - Atualizada em 16/03/2018 às 16h33min
Pagar taxa com cartão na Zona Azul ainda é difícil
MARIELY DALMÔNICA | REPÓRTER
Boa parte dos agentes ainda não foi treinada para operar as máquinas de cartão | Foto: Mariely Dalmônica Desde a segunda-feira (12) desta semana, a taxa de estacionamento da Zona Azul pode ser paga com cartão de crédito e débito. O motorista, no entanto, ainda pode ter dificuldades em quitar a tarifa por esta modalidade de pagamento. Isto porque, de acordo com a própria administradora do serviço, o número de agentes habilitados a trabalhar com uma máquina de cartões é limitado. O pagamento pelos 109 parquímetros da cidade, por sua vez, continua restrito a moedas e cartão recarregável.
A reportagem do Diário de Uberlândia percorreu a região central da cidade pela avenida João Pinheiro, avenida Afonso Pena, Praça Clarimundo Carneiro e Praça Tubal Vilela por cerca de 1h40 para encontrar uma monitora já em posse de uma máquina, mas a única funcionária localizada não entrou em treinamento para operar o serviço.
De acordo com Divino Souza, supervisor de operações da Instituição Cristã de Assistência Social de Uberlândia (Icasu), que administra a Zona Azul, a cidade conta com 35 monitores, mas apenas seis estão em treinamento com máquinas de cartão. Segundo ele, até o fim da próxima semana, todos os 35 funcionários da Zona Azul estarão portando máquina de cartão.
O mecânico Geovane Alves não sabia da novidade. Ele diz que sempre estaciona nas ruas do Centro, mas tem dificuldade em encontrar monitores para auxilia-lo na troca de moedas para o pagamento da taxa. “Nem sempre as pessoas usam cartão. Acho que o mais certo seria aceitar notas”, disse.
Ricardo Alvim, técnico de laboratório, que quase sempre deixa o carro em algum estacionamento por não encontrar agentes para ajudá-lo, gostou da novidade. “Vai ser uma grande facilidade, é bem mais prático. Eu mesmo nunca estou com moedas”, afirmou.
O Diário tentou contato na quinta e na sexta-feira com o assessor de trânsito da Prefeitura de Uberlândia, Divonei Gonçalves, para mais informações sobre o assunto, mas não obteve retorno.